Economia

Supermercados puxam alta nos preços do comércio em SP

O Índice de Preços no Varejo registrou alta de 0,45% em agosto, segundo dados da Fecomercio-SP


	Pimentão: esse foi o produto que teve a alta mais expressiva (64,2%)
 (Wikimedia Commons)

Pimentão: esse foi o produto que teve a alta mais expressiva (64,2%) (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2012 às 12h02.

São Paulo – O Índice de Preços no Varejo (IPV) registrou alta de 0,45% em agosto, na comparação com o mês anterior, de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). No acumulado do ano, houve alta de 1,2% e, durante os últimos 12 meses, elevação de 2,8%. Supermercados e padarias foram os principais motivadores da alta mensal.

Com crescimento médio de 1,4% em agosto nos preços dos produtos, os supermercados representaram o setor de maior peso entre os grupos analisados pelo IPV, cerca de 35%. Os produtos que tiveram altas mais expressivas foram o pimentão (64,2%), a cenoura (26,6%) e o tomate (22,8%). Outros subgrupos, por sua vez, ficaram mais baratos, como verduras (-3,4%), cereais (-1,5%) e pescados (-2,6%).

No segmento de padarias, houve alta de 1,7% nos produtos. Os custos mais elevados na cadeia produtiva do trigo foram responsáveis pelo encarecimento dos produtos panificados. O pão francês, por exemplo, ficou 3,5% mais caro. O preço das bebidas apresentou elevação de 0,8% e o de frios e laticínios, de 0,28%.

Os artigos de perfumaria subiram 2,2% e as drogarias apresentaram alta de 0,3%. De acordo com a assessoria técnica da Fecomercio, as greves da Receita Federal e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reduziram a oferta dos produtos de perfumaria, que são, em grande parte, importados, ocasionando a alta nos preços. Em 2012, o setor acumulou alta de 3,8%.

Acompanhe tudo sobre:ComércioPadariasVarejo

Mais de Economia

Lula chama Pacheco para reunião nesta quarta e deve discutir pacote fiscal

Reforma Tributária: relatório do Senado deve ficar para início de dezembro, diz Braga

Cepal: Pobreza deve cair a 26,8% da população na América Latina, nível mais baixo desde 1990

Escala 6x1: favorito para presidência da Câmara defende 'ouvir os dois lados'