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Supermercados não vão acelerar vendas até fim do ano

Volume de vendas desacelerou na primeira metade do ano, mostra dados do setor

As vendas no primeiro semestre cresceram 3,4% (Creative Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2011 às 15h21.

São Paulo - Embora tradicionalmente mais forte para o varejo, o segundo semestre não deve contribuir este ano para uma aceleração do ritmo de vendas em volume dos supermercados, indicador que desacelerou de forma generalizada na primeira metade de 2011.

Segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), em parceria com a Nielsen, as vendas medidas em volume cresceram 3,4 por cento entre janeiro e junho na comparação com o primeiro semestre do ano passado. O aumento, no entanto, foi quase duas vezes menor que o visto no mesmo período em 2010, quando houve alta de 6,5 por cento.

Além disso, as oito cestas de produtos que compõem a medição por volume registraram desaceleração no semestre em relação a um ano antes, afirmou a entidade.

Citando um cenário de inflação e juros maiores, o presidente da Abras, Sussumu Honda, afirmou que "está mais difícil vender... Este ano o setor está crescendo em ritmo menor".

No primeiro semestre, o crescimento do setor foi puxado por bebidas alcoólicas, cujas vendas aumentaram 8,5 por cento, e por produtos perecíveis, que tiveram alta de 6,4 por cento. Um ano antes, os avanços foram mais fortes: de 15,3 por cento para as bebidas e de 9,5 por cento para os perecíveis.

"Esse ritmo deve se manter... Não vemos muita mudança no segundo semestre, mas certa estabilidade", afirmou Honda, citando que, apesar da desaceleração, o ritmo de vendas seguiu forte no primeiro semestre.

De acordo com a Abras, exceto pela cesta de perecíveis, as vendas dos demais produtos acompanharam as variações no poder de compra do consumidor.

No fechado do semestre, o produto com maior contribuição para o resultado foi cerveja, cujas vendas cresceram 6,4 por cento em volume, seguida por chocolate, com alta de 14,6 por cento.

Faturamento cresce no 1o semestre

A Abras também informou que as vendas reais dos supermercados brasileiros aumentaram 4,25 por cento no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2010. A performance ficou levemente superior à previsão da entidade para o fechado de 2011, de crescimento de 4 por cento.

Considerando apenas junho, as vendas reais do setor cresceram 2,75 por cento sobre o mesmo mês do ano passado, mas recuaram 2,64 por cento na comparação com maio.

A Abras apresentou ainda os dados da cesta AbrasMercado, composta por preços de 35 produtos e calculada pela GfK, que em junho diminuiu 0,18 por cento sobre o mês imediatamente anterior. Na comparação anual, o valor da cesta subiu 8,46 por cento, atingindo 299,24 reais no mês passado.

Os produtos com maiores altas de preços em junho sobre maio foram tomate (+9,01 por cento), cebola (+4,02 por cento) e café torrado (+3,81 por cento), enquanto as maiores quedas foram batata (-15,14 por cento), frango congelado (-5,75 por cento) e sal (-2,13 por cento).

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São Paulo - Embora tradicionalmente mais forte para o varejo, o segundo semestre não deve contribuir este ano para uma aceleração do ritmo de vendas em volume dos supermercados, indicador que desacelerou de forma generalizada na primeira metade de 2011.

Segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), em parceria com a Nielsen, as vendas medidas em volume cresceram 3,4 por cento entre janeiro e junho na comparação com o primeiro semestre do ano passado. O aumento, no entanto, foi quase duas vezes menor que o visto no mesmo período em 2010, quando houve alta de 6,5 por cento.

Além disso, as oito cestas de produtos que compõem a medição por volume registraram desaceleração no semestre em relação a um ano antes, afirmou a entidade.

Citando um cenário de inflação e juros maiores, o presidente da Abras, Sussumu Honda, afirmou que "está mais difícil vender... Este ano o setor está crescendo em ritmo menor".

No primeiro semestre, o crescimento do setor foi puxado por bebidas alcoólicas, cujas vendas aumentaram 8,5 por cento, e por produtos perecíveis, que tiveram alta de 6,4 por cento. Um ano antes, os avanços foram mais fortes: de 15,3 por cento para as bebidas e de 9,5 por cento para os perecíveis.

"Esse ritmo deve se manter... Não vemos muita mudança no segundo semestre, mas certa estabilidade", afirmou Honda, citando que, apesar da desaceleração, o ritmo de vendas seguiu forte no primeiro semestre.

De acordo com a Abras, exceto pela cesta de perecíveis, as vendas dos demais produtos acompanharam as variações no poder de compra do consumidor.

No fechado do semestre, o produto com maior contribuição para o resultado foi cerveja, cujas vendas cresceram 6,4 por cento em volume, seguida por chocolate, com alta de 14,6 por cento.

Faturamento cresce no 1o semestre

A Abras também informou que as vendas reais dos supermercados brasileiros aumentaram 4,25 por cento no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2010. A performance ficou levemente superior à previsão da entidade para o fechado de 2011, de crescimento de 4 por cento.

Considerando apenas junho, as vendas reais do setor cresceram 2,75 por cento sobre o mesmo mês do ano passado, mas recuaram 2,64 por cento na comparação com maio.

A Abras apresentou ainda os dados da cesta AbrasMercado, composta por preços de 35 produtos e calculada pela GfK, que em junho diminuiu 0,18 por cento sobre o mês imediatamente anterior. Na comparação anual, o valor da cesta subiu 8,46 por cento, atingindo 299,24 reais no mês passado.

Os produtos com maiores altas de preços em junho sobre maio foram tomate (+9,01 por cento), cebola (+4,02 por cento) e café torrado (+3,81 por cento), enquanto as maiores quedas foram batata (-15,14 por cento), frango congelado (-5,75 por cento) e sal (-2,13 por cento).

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