Economia

Supermercados esperam alta de 11% na Páscoa

Preços de todos os produtos pesquisados tiveram um aumento em relação a data de 2011, com cervejas atingindo a maior alta

Levantamento mostrou que 85% dos supermercados esperam que as vendas sejam superiores a do ano passado (Wikimedia Commons)

Levantamento mostrou que 85% dos supermercados esperam que as vendas sejam superiores a do ano passado (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de março de 2012 às 10h43.

Rio de Janeiro - Os supermercados brasileiros esperam um crescimento de 11,1% nas vendas de produtos de Páscoa este ano, em comparação com 2011, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O período é segunda melhor data para o setor, depois do Natal.

O levantamento mostrou ainda que 85% dos supermercados esperam que as vendas sejam superiores a do ano passado. Para 15%, elas ficarão no mesmo patamar.

Todos os produtos pesquisados tiveram aumento de encomenda aos fornecedores. Em primeiro lugar ficou o bacalhau (11,3%), seguido por refrigerantes (10,4%), ovos de Páscoa (9,4%), azeites (8,8%), peixes em geral (8,0%), cervejas (6,0%), chocolates em geral (5,2%), vinhos nacionais (2,2%), vinhos importados (2,2%), importados em geral (1,8%) e colomba pascal (1,7%).

Os preços de todos os itens pesquisadores tiveram um aumento, com a cerveja como líder, chegando a uma alta de 7,7%. Os refrigerantes tiveram a segunda maior elevação (5,9%), seguidos por ovos de Páscoa em geral (5,9%), chocolates em geral (4,0%), colomba pascal (3,4%), peixes em geral (3,2%) e vinhos nacionais (2,6%). O bacalhau entra na categoria de importados e lidera o ranking com um preço 1,5% maior, seguido pelos azeites (0,8%).

Acompanhe tudo sobre:estrategias-de-marketingPáscoaVendas

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor