STF abre inquérito e pede quebra de sigilo de Demóstenes Torres
Despacho do ministro Ricardo Lewandowski, responsável pelo caso, solicita ao Banco Central informações sobre a movimentação financeira do senador
Da Redação
Publicado em 29 de março de 2012 às 22h58.
São Paulo - O Supremo Tribunal Federal ( STF ) abriu inquérito para investigar o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e determinou a quebra do sigilo bancário do senador, que, segundo denúncias veiculadas na imprensa, teria ligações com Carlos Augusto Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar uma quadrilha de exploração de jogos ilegais.
Despacho do ministro Ricardo Lewandowski, responsável pelo caso, solicita ao Banco Central informações sobre a movimentação financeira do senador, até então um dos mais ativos da oposição. Também pede à Polícia Federal que forneça a degravação de 19 diálogos telefônicos.
De acordo com informações da mídia, interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal apontam que Torres teria pedido a Cachoeira que pagasse despesa com táxi-aéreo de 3 mil reais, além de ter revelado detalhes de reuniões reservadas das quais participou com autoridades do Executivo, do Judiciário e do Legislativo.
Cachoeira está preso desde fevereiro pela Polícia Federal, após a Operação Monte Carlo, que começou em 2008 e investigou a quadrilha que explorava jogos ilegalmente.
O ministro solicita ainda que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), preste informações sobre as emendas parlamentares de Torres, mas nega pedido de parlamentares que demandavam acesso aos autos.
Depois da divulgação das denúncias, o senador renunciou ao cargo de líder do partido no Senado, na terça-feira.
São Paulo - O Supremo Tribunal Federal ( STF ) abriu inquérito para investigar o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e determinou a quebra do sigilo bancário do senador, que, segundo denúncias veiculadas na imprensa, teria ligações com Carlos Augusto Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar uma quadrilha de exploração de jogos ilegais.
Despacho do ministro Ricardo Lewandowski, responsável pelo caso, solicita ao Banco Central informações sobre a movimentação financeira do senador, até então um dos mais ativos da oposição. Também pede à Polícia Federal que forneça a degravação de 19 diálogos telefônicos.
De acordo com informações da mídia, interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal apontam que Torres teria pedido a Cachoeira que pagasse despesa com táxi-aéreo de 3 mil reais, além de ter revelado detalhes de reuniões reservadas das quais participou com autoridades do Executivo, do Judiciário e do Legislativo.
Cachoeira está preso desde fevereiro pela Polícia Federal, após a Operação Monte Carlo, que começou em 2008 e investigou a quadrilha que explorava jogos ilegalmente.
O ministro solicita ainda que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), preste informações sobre as emendas parlamentares de Torres, mas nega pedido de parlamentares que demandavam acesso aos autos.
Depois da divulgação das denúncias, o senador renunciou ao cargo de líder do partido no Senado, na terça-feira.