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Risco de superprodução preocupa siderúrgicas

The Wall Street Journal cita investimento de 1,5 bilhão de dólares de grupo chinês no Brasil para produzir aço até 2007

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h57.

Forte demanda e preços em alta estão empurrando os produtores de aço a ampliar sua capacidade. O movimento, porém, levanta receios sobre superprodução, informa reportagem de hoje (14/5) do jornal americano The Wall Street Journal.
Novas fábricas de laminação de aço estão pipocando pelo mundo, especialmente no Brasil e na China, diz o jornal, na medida em que certos produtos dobraram seus preços durante o ano passado. O jornal menciona o grupo Shanghai Baosteel, a maior siderúrgica chinesa, que pretende construir uma planta de cerca de 1,5 bilhão de dólares no Brasil, junto com a Companhia Vale do Rio Doce, até 2007.

A expectativa é que a produção mundial de aço bruto alcance o recorde de um bilhão de toneladas em 2004. Os níveis globais de utilização da capacidade devem subir para mais de 85% nos próximos três anos  o ponto mais baixo dos últimos dez anos, 72%, foi registrado em 1999. A questão é que no final das contas, essa corrida pode minar a indústria como um todo, no longo prazo. Há quem diga que a China, por exemplo, não vai saber o que fazer com milhões de toneladas de bobinas de aço em 2010.

Nos Estados Unidos, a capacidade utilizada, segundo levantamento da semana passada, era de 90,4%, ante 84,2% em mesmo período de 2003.

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Forte demanda e preços em alta estão empurrando os produtores de aço a ampliar sua capacidade. O movimento, porém, levanta receios sobre superprodução, informa reportagem de hoje (14/5) do jornal americano The Wall Street Journal.
Novas fábricas de laminação de aço estão pipocando pelo mundo, especialmente no Brasil e na China, diz o jornal, na medida em que certos produtos dobraram seus preços durante o ano passado. O jornal menciona o grupo Shanghai Baosteel, a maior siderúrgica chinesa, que pretende construir uma planta de cerca de 1,5 bilhão de dólares no Brasil, junto com a Companhia Vale do Rio Doce, até 2007.

A expectativa é que a produção mundial de aço bruto alcance o recorde de um bilhão de toneladas em 2004. Os níveis globais de utilização da capacidade devem subir para mais de 85% nos próximos três anos  o ponto mais baixo dos últimos dez anos, 72%, foi registrado em 1999. A questão é que no final das contas, essa corrida pode minar a indústria como um todo, no longo prazo. Há quem diga que a China, por exemplo, não vai saber o que fazer com milhões de toneladas de bobinas de aço em 2010.

Nos Estados Unidos, a capacidade utilizada, segundo levantamento da semana passada, era de 90,4%, ante 84,2% em mesmo período de 2003.

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