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S&P diz que rebaixamento da China se deve ao aumento da dívida

Agência decidiu pelo rebaixamento depois de concluir que a campanha de redução de risco estava tendo um pouco impacto no crescimento do crédito

S&P: Ministério das Finanças da China disse que o rebaixamento foi "uma decisão errada" (Stan Honda/AFP)
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Reuters

Publicado em 22 de setembro de 2017 às 10h59.

Pequim - As tentativas da China de reduzir os riscos decorrentes do rápido acúmulo de dívida não estão funcionando tão rápido quanto esperado e o crescimento do crédito ainda está muito acelerado, disse a S&P Global Ratings nesta sexta-feira, um dia depois de rebaixar a classificação de crédito do país.

Embora a S&P tenha alertado em junho que um corte podia ocorrer, a agência de classificação explicou que decidiu pelo rebaixamento depois de concluir que a campanha de redução de risco da China, que começou no início deste ano, estava tendo um pouco impacto no crescimento do crédito em relação ao esperado inicialmente.

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"Chegamos à conclusão de que, embora esperamos alguma desalavancagem nos próximos anos, é provável que ela seja muito mais gradual do que pensávamos que poderia ter sido mais cedo neste ano", disse o diretor sênior de ratings soberanos da S&P, Kim Eng Tan, em uma teleconferência para discutir o rebaixamento para "A+", ante "AA-".

O Ministério das Finanças da China disse que o rebaixamento foi "uma decisão errada" que ignorou os fundamentos econômicos e o potencial de desenvolvimento da segunda maior economia do mundo.

"A China é capaz de manter a estabilidade de seus sistemas financeiros através de empréstimos cautelosos, supervisão governamental melhorada e controles de risco de crédito", afirmou em seu site.

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