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Soja e milho ganham força e pressionam inflação do atacado

A alta foi de 1,07%, contra avanço de 0,92% em junho

Colheita de milho no Mato Grosso (Mayke Toscano/Secom-MT)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2015 às 09h50.

Rio - Os preços da soja e do milho ganharam força em julho e pressionaram a inflação atacadista medida no Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna ( IGP-DI ). Em julho, o indicador de preços ao produtor registrou aumento de 0,61%, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) , nesta sexta-feira, 7.

As matérias-primas brutas estão na lista de quem empurrou a taxa para cima no mês passado. A alta foi de 1,07%, contra avanço de 0,92% em junho. A aceleração ocorreu porque itens de peso ganharam força na passagem do mês, como soja em grão (0,89% para 6,51%), milho em grão (-2,55% para 5,12%) e mandioca (-6,57% para 1,22%). No sentido contrário, desaceleraram minério de ferro (6,74% para -0,44%), bovinos (-0,23% para -2,10%) e suínos (6,33% para -0,85%).

Entre os bens intermediários, também houve pressão no sentido de elevar a inflação do atacado. A alta de 0,60% detectada em julho foi quatro vezes a taxa registrada no mês anterior. Segundo a FGV, a principal contribuição veio do subgrupo materiais e componentes para a manufatura (-0,21% para 0,76%). Só o farelo de soja ficou 9,88% mais caro, apontou a instituição.

O índice relativo a bens finais foi o único a apresentar alta menor em julho, de 0,26%, contra elevação de 0,34% no mês anterior. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos in natura (0,43% para -0,95%). Ainda assim, alguns itens fugiram à tendência e voltaram a ficar mais caros, como é o caso do tomate, com alta de 10,20% após queda de 38,19% em junho. A coleta de preços para o IGP-DI de julho ocorreu entre os dias 1º e 31 do mês passado.

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As matérias-primas brutas estão na lista de quem empurrou a taxa para cima no mês passado. A alta foi de 1,07%, contra avanço de 0,92% em junho. A aceleração ocorreu porque itens de peso ganharam força na passagem do mês, como soja em grão (0,89% para 6,51%), milho em grão (-2,55% para 5,12%) e mandioca (-6,57% para 1,22%). No sentido contrário, desaceleraram minério de ferro (6,74% para -0,44%), bovinos (-0,23% para -2,10%) e suínos (6,33% para -0,85%).

Entre os bens intermediários, também houve pressão no sentido de elevar a inflação do atacado. A alta de 0,60% detectada em julho foi quatro vezes a taxa registrada no mês anterior. Segundo a FGV, a principal contribuição veio do subgrupo materiais e componentes para a manufatura (-0,21% para 0,76%). Só o farelo de soja ficou 9,88% mais caro, apontou a instituição.

O índice relativo a bens finais foi o único a apresentar alta menor em julho, de 0,26%, contra elevação de 0,34% no mês anterior. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos in natura (0,43% para -0,95%). Ainda assim, alguns itens fugiram à tendência e voltaram a ficar mais caros, como é o caso do tomate, com alta de 10,20% após queda de 38,19% em junho. A coleta de preços para o IGP-DI de julho ocorreu entre os dias 1º e 31 do mês passado.

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