Economia

Sobretaxa para calçado chinês pode se tornar definitiva

Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, informou hoje que o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Camex pode tornar definitiva a aplicação de direito antidumping sobre a importação de calçados da China. Se aprovado, a sobretaxa fixada terá validade de cinco anos. "Eu imagino que faremos. Eu conheço bem […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, informou hoje que o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Camex pode tornar definitiva a aplicação de direito antidumping sobre a importação de calçados da China. Se aprovado, a sobretaxa fixada terá validade de cinco anos. "Eu imagino que faremos. Eu conheço bem este processo. Se nós considerarmos que há um risco, nenhum problema do conselho de ministros aprovar", afirmou.

Há seis meses, o governo cobra uma sobretaxa de US$ 12,47 por par de calçados importado da China. Hoje vários parlamentares do Rio Grande do Sul e de São Paulo visitaram os ministérios que compõem a Camex para tentar aprovar a prorrogação da sobretaxa.

O deputado e vice-presidente da frente parlamentar do setor calçadista, José Paulo Tóffano (PV-SP), disse que o direito antidumping termina no dia 8 de março. O deputado disse que a sobretaxa evitou que 30 milhões de pares de calçados chineses entrassem no País neste período. "Essa medida teve impacto imediato. As empresas calçadistas começaram a contratar no País inteiro", disse. Segundo Tóffano, 15 mil empregos foram gerados no setor nos últimos seis meses.

 

Acompanhe tudo sobre:bens-de-consumoComércio exteriorImportaçõesImpostosIndústriaLeão

Mais de Economia

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação

Reforma tributária: vinho ficará mais caro que a cerveja com o 'imposto do pecado'? Entenda