Economia

Sinopec importa menos petróleo da Arábia Saudita

A demanda por petróleo geralmente cai no segundo trimestre pela transição do uso do óleo no aquecimento para a demanda por gasolina no verão no hemisfério norte.

Em 2011, a Coreia do Sul importou 9,6% de seus combustíveis do Irã (Atta Kenare/AFP)

Em 2011, a Coreia do Sul importou 9,6% de seus combustíveis do Irã (Atta Kenare/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 12h55.

Pequim - A principal empresa de refino da China, a Sinopec Corp, vai importar menos petróleo da Arábia Saudita em agosto pelo segundo mês seguido, disse nesta segunda-feira uma fonte da indústria.

A demanda por petróleo geralmente cai no segundo trimestre pela transição do uso do óleo no aquecimento para a demanda por gasolina no verão no hemisfério norte. Muitas refinarias asiáticas e europeias aproveitam o período para executar manutenções planejadas.

O corte nas importações da Arábia Saudita em agosto será menor do que em julho, disse a fonte da indústria, sem dar detalhes sobre volumes. As importações caíram por causa das manutenções em refinarias, ele disse.

A Tianjin Petrochemical Corp, uma unidade da Sinopec, planeja fechar suas instalações com capacidade de refino de 300 mil barris por dia (bpd) e um complexo com capacidade de 1 milhão de toneladas por ano de etileno, de meados de agosto até o fim de setembro.

A principal empresa de refino da Ásia, responsável por 80 por cento das importações de petróleo da Arábia Saudita pela China, está cortando a produção porque os estoques subiram e as margens caíram devido à desaceleração da demanda.

Os outros dois compradores chineses de petróleo importado da Arábia compraram todos os volumes contratados para agosto, disseram à Reuters fontes das refinarias.

Em agosto, a Arábia Saudita fornecerá os volumes totais contratados a outros compradores asiáticos, apesar de um aumento inesperado no preço de venda oficial neste mês.

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