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Sindicatos debatem redução da jornada amanhã na Fiesp

São Paulo - Sindicalistas representantes de várias categorias reúnem-se amanhã com dirigentes patronais na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para negociar a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem corte de salários. O encontro está previsto para as 10h30. Devem participar representantes de sindicatos dos metalúrgicos, químicos, da […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - Sindicalistas representantes de várias categorias reúnem-se amanhã com dirigentes patronais na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para negociar a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem corte de salários. O encontro está previsto para as 10h30. Devem participar representantes de sindicatos dos metalúrgicos, químicos, da indústria de alimentos, construção civil e vestuário.

A redução da jornada de trabalho para 40 horas tramita há 15 anos no Congresso e, neste ano, as centrais e os sindicatos aumentaram a pressão pela votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 231/95, que trata do assunto. As centrais argumentam que com menos horas trabalhadas cerca de dois milhões de empregos serão criados. A proposta já foi aprovada por uma comissão especial da Câmara e precisa ser votada em dois turnos pelo plenário.

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"Enquanto o Congresso Nacional não vota a redução da jornada, estamos mobilizando os trabalhadores em todo Estado de São Paulo e buscando a negociação direta com os sindicatos patronais e as fábricas", afirma Claudio Magrão, presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo.

A PEC que trata da redução enfrenta resistência no Legislativo e das empresas. O presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), defende uma proposta intermediária: redução para 43 horas em 2011 e para 42 horas em 2012.

Em declaração recente, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, argumentou que diversas experiências internacionais mostram que objetivo do projeto - aumento dos postos de trabalho - não será alcançado. Também disse que a redução do período semanal de trabalho de 48 para 44 horas, estabelecida pela Constituição de 1988, "não criou um emprego sequer".

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