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Shein recebe aval do programa de isenção de imposto em compras on-line de até US$ 50

O principal benefício para as empresas é a isenção do imposto de importação para compras de até US$ 50. A Shein é a segunda gigante chinesa a se certificar no programa, a primeira foi a AliExpress

Shein: gigante (Pavlo Gonchar/SOPA/Getty Images)
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 14 de setembro de 2023 às 09h52.

Última atualização em 15 de setembro de 2023 às 18h08.

O governo federal anunciou nesta quinta-feira, 14, que a Shein foi certificado dentro do Programa Remessa Conforme, da Receita Federal . O principal benefício para as empresas é a isenção do imposto de importação para compras de até US$ 50. A Shein é a segunda gigante chinesa a se certificar no programa, a primeira foi a AliExpress.

"Fica certificada como participante do Programa Remessa Conforme (PRC), em caráter precário, com prazo de validade indeterminado, a empresa de comércio eletrônico IN GLOW BRASIL INTERMEDIACAO DE NEGOCIOS LTDA, inscrita no CNPJ sob o nº 45.814.425/0001-72.A certificação se refere exclusivamente às vendas efetuadas por meio do endereço eletrônico https://br.shein.com ",diz a publicação do Diário Oficial da União.A habilitação da Shein consta com prazo indeterminado e, apesar da liberação, governo fala em "caráter precário".

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A varejista chinesa assumiu ocompromisso deinvestir R$ 750 milhões no Brasil. A Shein passará a produzir 85% de seu portfólio com fabricantes locais e gerar até 100 mil empregos no país em três anos. A previsão é de que uma fábrica do Rio Grande do Norte vai começaria a produzir roupas para vendas na empresa.

Criado pelo Ministério da Fazenda, o programa entrou em vigor em 1º de agosto com a meta de regular as compras importadas e evitar evasão fiscal.A regra de isenção nas compras de até US$ 50 valia exclusivamente para remessas entre pessoas físicas. Com a regra, passou a valer de empresa para consumidores. As compras online de até US$ 50, realizadas em empresas que não cumprirem com suas obrigações,continuarão sendo taxadas.

O que muda com a nova regra para compras internacionais pela internet

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