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Setor produtivo e varejo comemoram corte de juro pelo BC

A Confederação Nacional da Indústria e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas fizeram uma avaliação positiva da ação do Banco Central

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro também saudou o corte, "mas lembra que a continuidade depende do alinhamento com a política fiscal". (Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2011 às 08h24.

São Paulo - O setor produtivo e o varejo comemoraram a decisão do Banco Central nesta quarta-feira de reduzir em 0,50 ponto percentual a taxa básica de juro, para 12 por cento ao ano.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) disse em nota que o BC deu um importante passo para "enfrentar as dificuldades que a economia brasileira começa a sentir com a nova fase da crise mundial".

A CNI foi além, afirmando que o corte de 0,50 ponto "indica que o BC iniciou um novo ciclo de flexibilização monetária, cuja magnitude irá depender dos desdobramentos da crise e de suas implicações na economia do país".

De fato, em um inusual comunicado extenso explicando sua decisão, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC disse que a redução do juro foi motivada por uma substancial deterioração do cenário externo.

Segundo o Copom, entre os efeitos que podem se materializar na economia brasileira estão redução do comércio exterior, moderação do fluxo de investimentos, condições de crédito mais restritivas e piora no sentimento de consumidores e empresários.

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) avalia que a "ação enérgica" do BC sinaliza horizonte melhor ao crescimento do país.

O presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, disse que o BC assumiu "uma postura de sinergia a outros importantes setores do governo, como os ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, que, além da própria presidente Dilma Rousseff, seguiam firmes na defesa a uma redução gradual da Selic".

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) também saudou o corte do juro, "mas lembra que a continuidade deste movimento depende do alinhamento com a política fiscal".

No começo desta semana, o governo anunciou elevação em 10 bilhões de reais na meta de superávit primário deste ano, para 127,9 bilhões de reais, em um esforço fiscal com o objetivo de garantir espaço para redução da Selic e, consequentemente, fortalecer o crescimento econômico.

A decisão do BC surpreendeu agentes do mercado financeiro e economistas, que em sua maioria apostavam na manutenção da taxa.

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) disse em nota que o BC deu um importante passo para "enfrentar as dificuldades que a economia brasileira começa a sentir com a nova fase da crise mundial".

A CNI foi além, afirmando que o corte de 0,50 ponto "indica que o BC iniciou um novo ciclo de flexibilização monetária, cuja magnitude irá depender dos desdobramentos da crise e de suas implicações na economia do país".

De fato, em um inusual comunicado extenso explicando sua decisão, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC disse que a redução do juro foi motivada por uma substancial deterioração do cenário externo.

Segundo o Copom, entre os efeitos que podem se materializar na economia brasileira estão redução do comércio exterior, moderação do fluxo de investimentos, condições de crédito mais restritivas e piora no sentimento de consumidores e empresários.

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) avalia que a "ação enérgica" do BC sinaliza horizonte melhor ao crescimento do país.

O presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, disse que o BC assumiu "uma postura de sinergia a outros importantes setores do governo, como os ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, que, além da própria presidente Dilma Rousseff, seguiam firmes na defesa a uma redução gradual da Selic".

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) também saudou o corte do juro, "mas lembra que a continuidade deste movimento depende do alinhamento com a política fiscal".

No começo desta semana, o governo anunciou elevação em 10 bilhões de reais na meta de superávit primário deste ano, para 127,9 bilhões de reais, em um esforço fiscal com o objetivo de garantir espaço para redução da Selic e, consequentemente, fortalecer o crescimento econômico.

A decisão do BC surpreendeu agentes do mercado financeiro e economistas, que em sua maioria apostavam na manutenção da taxa.

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