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Volume de serviços no Brasil despenca 5,8% em outubro

Foi a maior queda da série histórica iniciada em 2012

Serviços: essa foi a maior queda da série histórica iniciada em 2012 (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2015 às 09h21.

Rio de Janeiro - O volume do setor de serviços brasileiro caiu 5,8 por cento em outubro sobre um ano antes, maior queda da série histórica iniciada em 2012 e acumulando em 12 meses retração de 2,5 por cento, impactado sobretudo pelo segmento de transportes, em meio ao cenário de forte recessão no país e inflação elevada.

A atividade de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio despencou 6,7 por cento no período, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta quinta-feira, com a maior contribuição individual para a queda do volume total, de 2,1 ponto percentual.

Em outubro, as quedas foram generalizadas entre os segmentos. A atividade de Serviços profissionais, administrativos e complementares recuou 7,3 por cento em outubro, sobre igual mês de 2014.

O volume do chamado agregado especial Atividades turísticas, considerado pelo IBGE como um item à parte por repetir serviços já avaliados em outras atividades, apresentou alta de 0,2 por cento no período.

O IBGE informou ainda que a receita nominal de serviços registrou em outubro recuo 0,4 por cento na comparação anual, após estabilidade no mês anterior.

O setor de serviços vem sofrendo com o cenário de recessão e inflação elevada no país, com seu desempenho agravado pelo aumento do desemprego e redução do poder aquisitivo da população.

Economistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central projetam para este ano contração de 3,62 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) e de 2,67 por cento para 2016.

Texto atualizado às 10h21

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O volume do chamado agregado especial Atividades turísticas, considerado pelo IBGE como um item à parte por repetir serviços já avaliados em outras atividades, apresentou alta de 0,2 por cento no período.

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O setor de serviços vem sofrendo com o cenário de recessão e inflação elevada no país, com seu desempenho agravado pelo aumento do desemprego e redução do poder aquisitivo da população.

Economistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central projetam para este ano contração de 3,62 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) e de 2,67 por cento para 2016.

Texto atualizado às 10h21

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