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Setor de serviços cresce acima do esperado em novembro

Crescimento foi de 2,6% em relação a outubro; recuo anual ficou em 4,8%, enquanto o mercado trabalhava com uma queda de 6,4%

Telemarketing: setor de serviços têm alta de 2,6% em novembro em comparação a outubro (Germano Lüders/Exame)
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Carla Aranha

Publicado em 13 de janeiro de 2021 às 09h58.

Última atualização em 13 de janeiro de 2021 às 10h12.

O volume de serviços referente ao mês de novembro cresceu 2,6% em relação a outubro, acumulando ganhos de 19,2% de junho a novembro, na série com ajuste sazonal, informou o IBGE nesta quarta-feira, dia 13. Na comparação com novembro de 2019, houve um recuo anual de 4,8%. A expectativa do mercado era de uma retração maior, de 6,4%.

O volume de serviços caiu 8,3% no acumulado do ano, em relação ao mesmo período de 2019. O desempenho dos setor nos últimos 12 meses sofreu uma redução de 7,4%.

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Em novembro, os destaques foram de serviços prestados a famílias (crescimento de 8,2%), serviços profissionais e administrativos (2,5%) e transportes (2,4%).

Para recuperar a queda de 2020, registrada em função da pandemia, o setor ainda precisa crescer mais. Na comparação anual, houve queda no segmento de serviços profissionais e administrativos (-10,7%), serviços prestados a famílias (-26,2%) e transportes e correio (-3,7%).

Em comunicado, o time de macroeconomia do BTG Pactual ressaltou o resultado acima do esperado em novembro, mas também alertou para as incertezas que podem prejudicar o desempenho do setor.

"Para os próximos meses, o cenário deve ser mantido, mas ainda há muita incerteza, principalmente pela cautela dos consumidores, pelo cenário desafiador no mercado de trabalho e proximidade do fim do auxílio emergencial", informou o BTG Pactual. "Apesar da melhora, o setor permanece abaixo dos níveis pré-pandêmicos".

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