Exame Logo

Setor de serviços cai 4,5% e tem pior resultado para abril

O volume do setor brasileiro de serviços recuou 4,5% em abril sobre o mesmo mês do ano anterior, 13º mês seguido no vermelho

Serviços: o volume do setor brasileiro de serviços recuou 4,5% em abril sobre o mesmo mês do ano anterior, 13º mês seguido no vermelho (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2016 às 09h48.

Rio de Janeiro/ São Paulo - As perdas nos segmentos de transportes, informação e atividades profissionais mantiveram o setor de serviços em trajetória de queda em abril, registrando o pior resultado para o mês desde o início da série histórica iniciada em 2012, em meio ao cenário de recessão, desemprego e inflação elevados que afetam o consumo.

O volume do setor brasileiro de serviços recuou 4,5% em abril sobre o mesmo mês do ano anterior, 13º mês seguido no vermelho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta quarta-feira.

Apesar da queda anual ter sido menor do que a de 5,9% vista em março, o coordenador da pesquisa no IBGE, Roberto Saldanha, salientou que "ainda não há uma tendência de reversão".

"Para o setor de serviços zerar a perda, tem que crescer 0,6% ao mês de maio até dezembro na comparação com o ano anterior. Isso parece um pouco difícil dado o comportamento da indústria e da economia brasileira", completou ele.

Com a economia em recessão e o desemprego em alta, o principal peso sobre o resultado de abril veio do segmento de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, cujo volume recuou 6,5% em abril.

Também pesou a atividade de Serviços de informação e comunicação, com queda de 3%, e de Serviços profissionais, administrativos e complementares, com recuo de 5,4%.

O volume do chamado agregado especial Atividades turísticas, item à parte por repetir serviços já avaliados em outras atividades, acelerou as perdas a 3,6% em abril, contra queda de 2,3% no mês anterior.

A pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) aponta para ainda mais deterioração do setor de serviços do Brasil em maio, com mais demissões de empregados.

Veja também

Rio de Janeiro/ São Paulo - As perdas nos segmentos de transportes, informação e atividades profissionais mantiveram o setor de serviços em trajetória de queda em abril, registrando o pior resultado para o mês desde o início da série histórica iniciada em 2012, em meio ao cenário de recessão, desemprego e inflação elevados que afetam o consumo.

O volume do setor brasileiro de serviços recuou 4,5% em abril sobre o mesmo mês do ano anterior, 13º mês seguido no vermelho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta quarta-feira.

Apesar da queda anual ter sido menor do que a de 5,9% vista em março, o coordenador da pesquisa no IBGE, Roberto Saldanha, salientou que "ainda não há uma tendência de reversão".

"Para o setor de serviços zerar a perda, tem que crescer 0,6% ao mês de maio até dezembro na comparação com o ano anterior. Isso parece um pouco difícil dado o comportamento da indústria e da economia brasileira", completou ele.

Com a economia em recessão e o desemprego em alta, o principal peso sobre o resultado de abril veio do segmento de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, cujo volume recuou 6,5% em abril.

Também pesou a atividade de Serviços de informação e comunicação, com queda de 3%, e de Serviços profissionais, administrativos e complementares, com recuo de 5,4%.

O volume do chamado agregado especial Atividades turísticas, item à parte por repetir serviços já avaliados em outras atividades, acelerou as perdas a 3,6% em abril, contra queda de 2,3% no mês anterior.

A pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) aponta para ainda mais deterioração do setor de serviços do Brasil em maio, com mais demissões de empregados.

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasIBGEServiços diversos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame