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Setor de eletro produzirá menos em 2013, estima Abinee

Segundo Abinee, crescimento real em 2013 do setor eletro na faixa de 5%

Homem olha para televisores: esforços do governo para manter a economia aquecida, opina o executivo, não surtiram efeitos positivos (Yuriko Nakao/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 13h28.

São Paulo - O crescimento real em 2013 do setor eletro na faixa de 5%, previsto pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), não foi acompanhado por um aumento na produção, avalia o presidente da Associação, Humberto Barbato. "Embora com crescimento de faturamento, nossa produção recuou 7% quando comparada a 2011", disse.

Os esforços do governo para manter a economia aquecida, opina o executivo, não surtiram efeitos positivos para o setor. "A política econômica do real valorizado somente contribuiu para as importações", afirmou.

Em 2013, a balança comercial do setor deve apresentar déficit de US$ 36 bilhões, resultado 11% superior ao registrado em 2012. Por outro lado, as exportações devem recuar 5%, fechando 2013 em US$ 7,3 milhões.

Para o presidente da Abinee, é difícil traçar muitas previsões para a indústria em 2014. "O setor deve continuar 'andando de lado', dada a imprevisibilidade em termos econômicos", concluiu.

Humberto Barbato avalia ainda que a desvalorização do real em relação dólar seria positiva para o setor. "Um câmbio mais equilibrado seria bastante razoável para a indústria, porque ele tem perdido produtividade e isso pode proteger nossas exportações", afirmou.

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São Paulo - O crescimento real em 2013 do setor eletro na faixa de 5%, previsto pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), não foi acompanhado por um aumento na produção, avalia o presidente da Associação, Humberto Barbato. "Embora com crescimento de faturamento, nossa produção recuou 7% quando comparada a 2011", disse.

Os esforços do governo para manter a economia aquecida, opina o executivo, não surtiram efeitos positivos para o setor. "A política econômica do real valorizado somente contribuiu para as importações", afirmou.

Em 2013, a balança comercial do setor deve apresentar déficit de US$ 36 bilhões, resultado 11% superior ao registrado em 2012. Por outro lado, as exportações devem recuar 5%, fechando 2013 em US$ 7,3 milhões.

Para o presidente da Abinee, é difícil traçar muitas previsões para a indústria em 2014. "O setor deve continuar 'andando de lado', dada a imprevisibilidade em termos econômicos", concluiu.

Humberto Barbato avalia ainda que a desvalorização do real em relação dólar seria positiva para o setor. "Um câmbio mais equilibrado seria bastante razoável para a indústria, porque ele tem perdido produtividade e isso pode proteger nossas exportações", afirmou.

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