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Setor de chocolates está otimista com vendas para a Páscoa

São Paulo - Apesar da piora no cenário macroeconômico, fabricantes e lojas do setor de chocolates esperam crescimento no faturamento de suas vendas na Páscoa 2015. Segundo executivos das principais empresas do país, mesmo com o aumento da inflação e o reajuste dos preços dos produtos, a estimativa é de que a sazonalidade do período […]

Páscoa: estimativa de executivos é de que sazonalidade do período garanta ganho de receita (José Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2015 às 14h17.

São Paulo - Apesar da piora no cenário macroeconômico, fabricantes e lojas do setor de chocolates esperam crescimento no faturamento de suas vendas na Páscoa 2015.

Segundo executivos das principais empresas do país, mesmo com o aumento da inflação e o reajuste dos preços dos produtos, a estimativa é de que a sazonalidade do período garanta um ganho de receita.

"A Páscoa é um bom termômetro e tem um peso importante para as vendas da categoria de chocolates no ano", diz Pedro Abondanza, gerente de marketing da Nestlé.

Dentre as marcas, a Cacau Show é a mais otimista e espera que as vendas na Páscoa ajudem a marca a alcançar um crescimento de 25% no faturamento em 2015.

De acordo com o presidente da companhia, Alexandre Costa, parte desse aumento deve vir da expansão do número de lojas. Neste ano, a empresa pretende abrir 2 mil novas lojas.

O Grupo CRM, dono das marcas Kopenhagen e Chocolates Brasil Cacau, estima um crescimento de 14% na sua receita.

Já a Arcor espera uma expansão mais tímida para seu faturamento em 2015.

Segundo Nicolas Seijas, gerente de marketing de chocolates da companhia, a projeção é ter um crescimento de 5% neste ano, contra a alta de 25% observada no ano passado.

Além do baixo crescimento econômico e da redução do poder de compra dos consumidores, as empresas do setor enfrentam ainda um aumento de custos.

O surto do vírus ebola na África Ocidental elevou os preços do cacau no passado, principal insumo da indústria.

Para as companhias brasileiras, a desvalorização do real frente ao dólar também encareceu as importações da commodity.

Segundo Seijas, os custos de produção das fabricantes de chocolates subiram, em média, 20% no último ano, considerando ainda o aumento de outros itens, como os brinquedos distribuídos juntamente com os ovos.

O repasse para os preços, no entanto, ficou mais próximo da inflação do período, ente 7% e 8%.

Para compensar essa diferença, algumas das companhias optaram por rever o mix de seus produtos.

Nestlé e Lacta, por exemplo, reduziram o seu portfólio para a Páscoa, procurando evitar uma concorrência entre os próprios produtos.

"As vendas terão algum impacto negativo do cenário econômico, por isso é importante essa reestruturação do portfólio", diz o gerente de Marketing da Lacta, Maykon Vieira.

A companhia espera uma manutenção no volume de vendas na Páscoa na comparação com 2014.

De acordo com Vieira, para este ano a marca produziu cerca de 26 milhões de ovos.

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São Paulo - Apesar da piora no cenário macroeconômico, fabricantes e lojas do setor de chocolates esperam crescimento no faturamento de suas vendas na Páscoa 2015.

Segundo executivos das principais empresas do país, mesmo com o aumento da inflação e o reajuste dos preços dos produtos, a estimativa é de que a sazonalidade do período garanta um ganho de receita.

"A Páscoa é um bom termômetro e tem um peso importante para as vendas da categoria de chocolates no ano", diz Pedro Abondanza, gerente de marketing da Nestlé.

Dentre as marcas, a Cacau Show é a mais otimista e espera que as vendas na Páscoa ajudem a marca a alcançar um crescimento de 25% no faturamento em 2015.

De acordo com o presidente da companhia, Alexandre Costa, parte desse aumento deve vir da expansão do número de lojas. Neste ano, a empresa pretende abrir 2 mil novas lojas.

O Grupo CRM, dono das marcas Kopenhagen e Chocolates Brasil Cacau, estima um crescimento de 14% na sua receita.

Já a Arcor espera uma expansão mais tímida para seu faturamento em 2015.

Segundo Nicolas Seijas, gerente de marketing de chocolates da companhia, a projeção é ter um crescimento de 5% neste ano, contra a alta de 25% observada no ano passado.

Além do baixo crescimento econômico e da redução do poder de compra dos consumidores, as empresas do setor enfrentam ainda um aumento de custos.

O surto do vírus ebola na África Ocidental elevou os preços do cacau no passado, principal insumo da indústria.

Para as companhias brasileiras, a desvalorização do real frente ao dólar também encareceu as importações da commodity.

Segundo Seijas, os custos de produção das fabricantes de chocolates subiram, em média, 20% no último ano, considerando ainda o aumento de outros itens, como os brinquedos distribuídos juntamente com os ovos.

O repasse para os preços, no entanto, ficou mais próximo da inflação do período, ente 7% e 8%.

Para compensar essa diferença, algumas das companhias optaram por rever o mix de seus produtos.

Nestlé e Lacta, por exemplo, reduziram o seu portfólio para a Páscoa, procurando evitar uma concorrência entre os próprios produtos.

"As vendas terão algum impacto negativo do cenário econômico, por isso é importante essa reestruturação do portfólio", diz o gerente de Marketing da Lacta, Maykon Vieira.

A companhia espera uma manutenção no volume de vendas na Páscoa na comparação com 2014.

De acordo com Vieira, para este ano a marca produziu cerca de 26 milhões de ovos.

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