Economia

Serasa prevê expansão do crédito em ritmo mais lento

São Paulo – Pelo quarto mês consecutivo, a oferta de crédito para empresas manteve-se estável em fevereiro, com taxa de apenas 0,02% sobre o volume emprestado em janeiro. É o que mostra o Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito às Empresas, apurado pela empresa de consultoria Serasa Experian.   A pesquisa revela ainda que […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

São Paulo – Pelo quarto mês consecutivo, a oferta de crédito para empresas manteve-se estável em fevereiro, com taxa de apenas 0,02% sobre o volume emprestado em janeiro. É o que mostra o Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito às Empresas, apurado pela empresa de consultoria Serasa Experian.

 

A pesquisa revela ainda que houve queda de 0,4% no Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito ao Consumidor, a terceira redução seguida.

 

A empresa responsável pelo levantamento espera ainda uma redução gradual no ritmo de operações, com o encarecimento das captações e a retirada dos estímulos ficais que vigoraram até o final de março para a compra de produtos nos segmentos de eletroeletrônicos, móveis e veículos.

O gerente de Índices de Mercado da Serasa, Luiz Rabi, disse que a tendência, a partir de agora, é de "crescimento em ritmo mais lento do que o de 2009", período que a economia foi impulsionada pelo consumo de veículos e outros bens duráveis, favorecidos com a redução na cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Para Luiz Rabi, o movimento de crédito deverá voltar-se cada vez mais para o financiamento de imóveis, com recursos direcionados, ou seja, desembolsos por meio de cadernetas de poupança ou do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

De acordo com dados do Banco Central, a concessão de crédito por meio de recursos livres representou, em fevereiro, 67,1% da carteira total do sistema financeiro, somando R$ 963,5 bilhões, dos quais R$ 485,8 bilhões referem-se a operações contratadas por pessoas jurídicas e R$ 477,7 bilhões são relativos a pessoas físicas.

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