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Serasa prevê alta menor do crédito ao consumidor

São Paulo - As operações de crédito ao consumidor com recursos livres deverão crescer mais lentamente no segundo semestre deste ano, informou hoje a Serasa Experian, empresa especializada em análise de crédito. Em junho, o Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito ao Consumidor caiu 1,5% em relação a maio e atingiu valor de 103,2. […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - As operações de crédito ao consumidor com recursos livres deverão crescer mais lentamente no segundo semestre deste ano, informou hoje a Serasa Experian, empresa especializada em análise de crédito.

Em junho, o Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito ao Consumidor caiu 1,5% em relação a maio e atingiu valor de 103,2. Esta foi a sexta queda mensal seguida do indicador, que busca antecipar, em seis meses em média, o movimento das concessões de crédito no País.

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De acordo os técnicos da Serasa Experian, "o atual ciclo de elevações da taxa Selic (o juro básico da economia), a retirada dos estímulos fiscais às aquisições de bens duráveis e a elevação do comprometimento de renda do consumidor (...) são elementos que deverão ocasionar o crescimento mais moderado do crédito com recursos livres aos consumidores, durante o segundo semestre".

No caso das empresas, a Serasa Experian prevê que o crédito vai continuar em processo de recuperação no segundo semestre. O Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito às Empresas avançou 0,2% em junho, em relação a maio, e atingiu o valor de 99,5. De acordo com a pesquisa, esta foi a "terceira alta mensal consecutiva do indicador, sinalizando que as concessões de crédito com recursos livres às empresas deverão prosseguir em rota de recuperação, ainda que gradual, durante os próximos 6 meses".

Pela análise dos economistas, "o aumento da participação do crédito com recursos direcionados", especialmente em operações com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), tem deslocado a demanda das empresas "para esse tipo de financiamento, em detrimento das fontes com recursos livres da rede bancária doméstica". No entanto, acrescentam os analistas da Serasa Experian, "espera-se que as operações de crédito com recursos livres voltem, gradativamente, a recuperar espaço".

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