Economia

Serasa: atividade do varejo cresceu 0,7% em agosto

O resultado mostra uma recuperação no setor após dois meses de desempenho fraco, com alta de apenas 0,2%

Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, a recuperação de agosto ante julho é resultado das boas vendas do Dia dos Pais (Divulgação)

Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, a recuperação de agosto ante julho é resultado das boas vendas do Dia dos Pais (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2011 às 11h02.

São Paulo - O movimento dos consumidores nas lojas de todo o país cresceu 0,7% em agosto ante julho, de acordo com dados divulgados hoje pela Serasa Experian, com ajuste sazonal. O resultado mostra uma recuperação no setor após dois meses de desempenho fraco, com alta de apenas 0,2% em julho e queda de 0,1% em junho, em bases mensais.

Na comparação entre agosto e o mesmo mês de 2010, a alta foi de 9,4%. No acumulado do ano (de janeiro a agosto de 2011), o crescimento foi de 9,5%, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, a recuperação de agosto ante julho é resultado das boas vendas do Dia dos Pais, que cresceram 8,8% neste ano, segundo levantamento da própria instituição. Além disso, os economistas apontam a "robustez do mercado de trabalho" - com taxas de desemprego em níveis baixos e com ganhos reais de salários - como fatores de equilíbrio ao cenário de juros mais elevados e condições de crédito mais restritivas.

Em nota, os economistas acrescentam que a decisão do Banco Central (BC) de reduzir a Selic (taxa básica de juros) de 12,50% para 12% ao ano, conforme anunciado na semana passada, "deverá amenizar ou até mesmo interromper a desaceleração da atividade varejista nacional".

Setores

A alta de 0,7% no movimento dos consumidores nas lojas em agosto ante julho foi puxada pelo resultado positivo em cinco dos seis setores acompanhados pela Serasa Experian. A maior elevação foi verificada no segmento de veículos, motos e peças (5,6%), seguido por material de construção (3,0%); tecidos, vestuário, calçados e acessórios (2,0%), combustíveis e lubrificantes (1,3%) e móveis, eletroeletrônicos e informática (1,0%). No período, a única baixa foi verificada no segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, com queda de 1,6%.

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