Economia

Sentimento do consumidor alemão atinge máxima de 5 anos

Mercado de trabalho robusto e expectativas de aumentos salariais os deixaram os consumidores alemães mais propensos a gastar


	Comércio em Berlim: conforme as exportações e os investimentos enfraquecem, todos os olhos estão sobre os consumidores para impulsionar o crescimento
 (Sean Gallup/Getty Images)

Comércio em Berlim: conforme as exportações e os investimentos enfraquecem, todos os olhos estão sobre os consumidores para impulsionar o crescimento (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 09h20.

Berlim - Os consumidores alemães estão mais otimistas a caminho de maio do que em qualquer outro período nos últimos cinco anos e meio, uma vez que um mercado de trabalho robusto e expectativas de aumentos salariais os deixaram mais propensos a gastar, uma tendência que com certeza será bem recebida por parceiros em dificuldade da zona do euro.

A Alemanha, a maior economia da Europa, tem aguentado os três anos de crise melhor do que seus pares, graças em parte ao forte mercado de trabalho, e dados divulgados nesta terça-feira mostraram que a taxa de desemprego ficou próxima de mínimas da reunificação em abril.

Conforme as exportações - tradicional pilar da economia da Alemanha - e os investimentos enfraquecem, todos os olhos estão sobre os consumidores para impulsionar o crescimento. Pedidos de todos os lugares no bloco aumentaram para que a Alemanha interrompa a restrição salarial para encorajar os consumidores a gastar em produtos estrangeiros e ajudar a zona do euro.

"O consumo na Alemanha continua num passo firme, destacado pelos dados de confiança do consumidor do GfK", afirmou Andreas Scheuerle, do Dekabank.

"Um mercado de trabalho estável, os aumentos salariais e uma desaceleração na taxa de inflação estão permitindo que as pessoas gastem mais novamente em 2013." O grupo de pesquisa de mercado GfK disse que o seu indicador futuro de confiança do consumidor, baseado numa pesquisa com cerca de 2 mil alemães, subiu para 6,2 em maio, ante revisados 6,0 em abril.

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