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Senado argentino vota projeto de expropriação da YPF

Um dos líderes da bancada governista, senador Aníbal Fernández, afirmou que o governo terá apoio de 60 dos 72 senadores

A nacionalização de mais da metade da petrolífera YPF vai colher uma das adesões mais importantes do governo kirchnerista no Legislativo (Daniel Garcia/AFP)
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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2012 às 09h33.

Buenos Aires - O Senado argentino vota hoje o projeto de lei do Executivo para expropriar 51% da participação acionista da espanhola Repsol na petrolífera YPF. Os debates devem durar todo o dia e a votação está prevista para ocorrer à noite. Os senadores votam também a expropriação da unidade de gás da Repsol, a YPF Gas. As ações expropriadas serão divididas entre a Administração Federal e as províncias produtoras de petróleo e gás. Um dos líderes da bancada governista, senador Aníbal Fernández, afirmou que o governo terá apoio de 60 dos 72 senadores. Sem dificuldades para aprovação da matéria, o texto será enviado à Câmara imediatamente após a votação, para debate na próxima semana, e votação na seguinte.

Embora o consenso em torno do assunto entre os diversos partidos políticos seja elevado, a partir das 10 horas da manhã (de Brasília), o debate será intenso e deve durar aproximadamente 10 horas, segundo estimativas de Fernández. Desde outubro, quando foi reeleita com 54% dos votos, a presidente Cristina Kirchner tem maioria no Senado com 38 senadores. Porém, a nacionalização de mais da metade da petrolífera YPF vai colher uma das adesões mais importantes do governo kirchnerista no Legislativo. Até o senador Carlos Menem (Partido Justicialista-PJ), o pai das privatizações na Argentina durante seus 10 anos de governo (1989 a 1999), incluindo a YPF, vai votar a favor do projeto.

Somente quatro senadores da oposição anteciparam que não vão apoiar o texto: Adolfo Rodríguez Saá e Liliana Negre de Alonso (PJ Federal/San Luis); Juan Carlos Romero (PJ Federal/Salta) e María Eugenia Estenssoro (Coalizão Cívica/Buenos Aires). Os partidos de oposição apoiam o projeto em geral, mas vão pedir mudanças no artigo, reforçando a determinação sobre o controle de gestão da companhia, para que não fique somente nas mãos da Administração Federal e que tenha a responsabilidade também das províncias.

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Embora o consenso em torno do assunto entre os diversos partidos políticos seja elevado, a partir das 10 horas da manhã (de Brasília), o debate será intenso e deve durar aproximadamente 10 horas, segundo estimativas de Fernández. Desde outubro, quando foi reeleita com 54% dos votos, a presidente Cristina Kirchner tem maioria no Senado com 38 senadores. Porém, a nacionalização de mais da metade da petrolífera YPF vai colher uma das adesões mais importantes do governo kirchnerista no Legislativo. Até o senador Carlos Menem (Partido Justicialista-PJ), o pai das privatizações na Argentina durante seus 10 anos de governo (1989 a 1999), incluindo a YPF, vai votar a favor do projeto.

Somente quatro senadores da oposição anteciparam que não vão apoiar o texto: Adolfo Rodríguez Saá e Liliana Negre de Alonso (PJ Federal/San Luis); Juan Carlos Romero (PJ Federal/Salta) e María Eugenia Estenssoro (Coalizão Cívica/Buenos Aires). Os partidos de oposição apoiam o projeto em geral, mas vão pedir mudanças no artigo, reforçando a determinação sobre o controle de gestão da companhia, para que não fique somente nas mãos da Administração Federal e que tenha a responsabilidade também das províncias.

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