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Semana começa com leilão de títulos e reunião nos EUA

Os mercados brasileiros iniciam a semana com atenção voltada a dois acontecimentos nesta segunda-feira (26/08): o encontro de Armínio Fraga, presidente do Banco Central, e Pedro Malan, Ministro da Fazenda, com instituições financeiras nos Estados Unidos e uma operação do BC de troca de títulos. No decorrer da semana, as expectativas giram em torno da […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h15.

Os mercados brasileiros iniciam a semana com atenção voltada a dois acontecimentos nesta segunda-feira (26/08): o encontro de Armínio Fraga, presidente do Banco Central, e Pedro Malan, Ministro da Fazenda, com instituições financeiras nos Estados Unidos e uma operação do BC de troca de títulos. No decorrer da semana, as expectativas giram em torno da divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e do resultado das primeiras pesquisas de intenção de voto depois do início do horário eleitoral gratuito.

As reuniões de Fraga e Malan começam às 10h, na sede do Federal Reserve, em Nova York. As conversas girarão em torno da situação econômica do Brasil e o objetivo principal da viagem é garantir e expandir as linhas de crédito para exportações brasileiras.

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No período da tarde o BC efetuará uma operação de troca de LFTs com vencimentos em 2004 e 2006 por títulos com vencimento em 20/08/2003. Poderão ser trocados até 3,5 milhões de títulos.

Ata do Copom

O mercado aguarda a divulgação na próxima quarta-feira da ata da reunião do Copom, realizada na semana passada, para esclarecer o uso do viés de baixa para a taxa básica de juros.

A colocação do viés foi recebida com algum ceticismo por analistas que questionam a possibilidade de o viés ser usado. A opinião do BBV Banco, entretanto, é outra. "Julgamos que a orientação de corte da Selic foi adequada. Como na última ata do Copom o BC explicitou de forma clara os critérios e hipóteses que deverão condicionar a condução da política monetária nos próximos meses -- e estes sinalizavam a tendência de queda dos juros --, a mera manutenção da Selic poderia causar uma indesejada incompreensão do mercado em relação à postura do BC e seus critérios. Seria um ruído adicional num quadro já marcado por tantas incertezas. Assim, com a adoção do viés, o BC mostrou-se coerente. Além disso, se não houvesse o viés não faltariam questionamentos quanto à influência do FMI na gestão da política monetária. O viés de baixa elimina esta leitura", dizem os analistas do banco.

Dessa forma, a execução do viés até a próxima reunião do Copom, em 18/09, deverá estar condicionada ao desempenho da taxa de câmbio e dos prêmios de risco nas próximas semanas, como reflexo de um ambiente menos volátil no mercado financeiro e uma maior confiança no futuro dos agentes econômicos domésticos e externos. "Mesmo com um câmbio um pouco acima de R$/US$ 3,00, se sua volatilidade se reduzir, o BC poderá dar continuidade à redução da Selic", afirma o BBV.

Indicadores

Hoje, além do leilão de títulos do Tesouro Nacional, o mercado conhecerá o resultado da balança comercial na quarta semana de agosto. A expectativa é de superávit de 300 milhões de dólares.

Nos EUA, serão divulgadas as vendas de imóveis novos e usados no mês de julho.

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