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Segunda metade de 2016 terá crescimento maior, diz Moan

A declaração foi dada em discurso durante a primeira edição do Encontro Estratégico de Lideranças do Setor Automotivo, em São Paulo

Luiz Moan, presidente da Anfavea: "Essa crise de pessimismo é um crime contra o Brasil" (Antonio Cruz/Abr)
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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2015 às 13h40.

São Paulo - A economia brasileira deverá iniciar sua recuperação no segundo semestre do ano que vem, com crescimento mais alto e sustentável, afirmou nesta segunda-feira, 31. o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores ( Anfavea ), Luiz Moan.

A declaração foi dada em discurso durante a primeira edição do Encontro Estratégico de Lideranças do Setor Automotivo, em São Paulo.

Para isso, Moan defende o retorno da confiança do setor produtivo. "Essa crise de pessimismo é um crime contra o Brasil", disse.

"Se pegarmos as previsões do boletim Focus, teremos uma queda do PIB de 2,0% em 2015 e um recuo de 0,25% em 2016. Isso já é uma retomada da curva de crescimento. É com esse cenário que precisamos trabalhar. Não podemos deixar que esse clima de mal estar se desenvolva", acrescentou.

Em relação ao setor automotivo, Moan aposta que a chave da recuperação a longo prazo está na taxa de motorização do Brasil, que, segundo ele, é uma das mais baixas do mundo, de 4,5 habitantes por veículo.

"A da Europa ocidental é de 2 habitantes por veículo, a dos Estados Unidos é de 1,5. Portanto, nós temos, a longo prazo, um enorme potencial de crescimento do mercado", sustentou.

Para alcançar esse mercado em potencial, o presidente da Anfavea disse que o caminho são as cidades do interior.

"As pessoas me perguntam onde vou colocar tanto carro. Mas veja só. A cidade de São Paulo, com seus 10 milhões de habitantes, já tem uma taxa de 2 habitantes por veículo, mas as cidades do interior, não. Nos últimos 10 anos, São Paulo teve um crescimento de 6% da sua frota, mas a média do Brasil é de 56% e a média das cidades com até 5 mil habitantes é de 142%", afirmou.

De olho no curto prazo, Moan declarou que a Anfavea tem preparado um conjunto de medidas para apresentar ao governo. "São medidas que não vão afetar o ajuste fiscal, porque sabemos que o ajuste fiscal é necessário", disse, sem detalhar o teor dessas ações.

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São Paulo - A economia brasileira deverá iniciar sua recuperação no segundo semestre do ano que vem, com crescimento mais alto e sustentável, afirmou nesta segunda-feira, 31. o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores ( Anfavea ), Luiz Moan.

A declaração foi dada em discurso durante a primeira edição do Encontro Estratégico de Lideranças do Setor Automotivo, em São Paulo.

Para isso, Moan defende o retorno da confiança do setor produtivo. "Essa crise de pessimismo é um crime contra o Brasil", disse.

"Se pegarmos as previsões do boletim Focus, teremos uma queda do PIB de 2,0% em 2015 e um recuo de 0,25% em 2016. Isso já é uma retomada da curva de crescimento. É com esse cenário que precisamos trabalhar. Não podemos deixar que esse clima de mal estar se desenvolva", acrescentou.

Em relação ao setor automotivo, Moan aposta que a chave da recuperação a longo prazo está na taxa de motorização do Brasil, que, segundo ele, é uma das mais baixas do mundo, de 4,5 habitantes por veículo.

"A da Europa ocidental é de 2 habitantes por veículo, a dos Estados Unidos é de 1,5. Portanto, nós temos, a longo prazo, um enorme potencial de crescimento do mercado", sustentou.

Para alcançar esse mercado em potencial, o presidente da Anfavea disse que o caminho são as cidades do interior.

"As pessoas me perguntam onde vou colocar tanto carro. Mas veja só. A cidade de São Paulo, com seus 10 milhões de habitantes, já tem uma taxa de 2 habitantes por veículo, mas as cidades do interior, não. Nos últimos 10 anos, São Paulo teve um crescimento de 6% da sua frota, mas a média do Brasil é de 56% e a média das cidades com até 5 mil habitantes é de 142%", afirmou.

De olho no curto prazo, Moan declarou que a Anfavea tem preparado um conjunto de medidas para apresentar ao governo. "São medidas que não vão afetar o ajuste fiscal, porque sabemos que o ajuste fiscal é necessário", disse, sem detalhar o teor dessas ações.

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