Secretário do Tesouro diz que EUA podem ter moratória logo
Caso o limite de endividamento não seja elevado, pagamentos mensais do Tesouro ficariam em risco, afirmou Geithner
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 22h51.
Washington - O secretário do Tesouro dos Estados Unidos , Timothy Geithner, advertiu o Congresso nesta segunda-feira de que, se não for elevado o teto da dívida, o Governo pode descumprir obrigações de pagamento a partir de meados de fevereiro ou início de março.
Em carta enviada ao presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, o secretário do Tesouro pressionou os legisladores a elevarem o limite de endividamento acima de US$ 16,4 trilhões com a maior rapidez possível.
Geithner lembrou que o Tesouro faz pagamentos mensais no valor de US$ 80 milhões, entre os quais se encontram as prestações aos idosos e aos veteranos, serviços de saúde como Medicare e Medicaid, salários e pensões dos funcionários públicos e subsídio por desemprego, entre outros.
"Se o Congresso não atuar para estender a autorização, todos esses pagamentos se verão em risco, o que imporia graves dificuldades econômicas a milhões de pessoas e empresas em todo o país", assinalou.
Geithner esclareceu que "estender a autorização para adquirir mais dívida não aumentará os gastos públicos, simplesmente permitirá que o departamento do Tesouro pague as despesas que o Congresso já autorizou".
O descumprimento dessas obrigações "causaria um prejuízo irreparável à economia americana e ao sustento de todos os americanos", avaliou Geithner.
Também nesta segunda-feira, o presidente, Barack Obama, pediu aos congressistas republicanos que ajam de "forma responsável" e autorizem a elevação do teto da dívida nacional para evitar o caos nos mercados financeiros ou uma nova recessão em 2013.
No entanto, os líderes republicanos do Congresso já deixaram claro que qualquer aumento no teto da dívida deverá estar vinculado a cortes nas despesas.
Washington - O secretário do Tesouro dos Estados Unidos , Timothy Geithner, advertiu o Congresso nesta segunda-feira de que, se não for elevado o teto da dívida, o Governo pode descumprir obrigações de pagamento a partir de meados de fevereiro ou início de março.
Em carta enviada ao presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, o secretário do Tesouro pressionou os legisladores a elevarem o limite de endividamento acima de US$ 16,4 trilhões com a maior rapidez possível.
Geithner lembrou que o Tesouro faz pagamentos mensais no valor de US$ 80 milhões, entre os quais se encontram as prestações aos idosos e aos veteranos, serviços de saúde como Medicare e Medicaid, salários e pensões dos funcionários públicos e subsídio por desemprego, entre outros.
"Se o Congresso não atuar para estender a autorização, todos esses pagamentos se verão em risco, o que imporia graves dificuldades econômicas a milhões de pessoas e empresas em todo o país", assinalou.
Geithner esclareceu que "estender a autorização para adquirir mais dívida não aumentará os gastos públicos, simplesmente permitirá que o departamento do Tesouro pague as despesas que o Congresso já autorizou".
O descumprimento dessas obrigações "causaria um prejuízo irreparável à economia americana e ao sustento de todos os americanos", avaliou Geithner.
Também nesta segunda-feira, o presidente, Barack Obama, pediu aos congressistas republicanos que ajam de "forma responsável" e autorizem a elevação do teto da dívida nacional para evitar o caos nos mercados financeiros ou uma nova recessão em 2013.
No entanto, os líderes republicanos do Congresso já deixaram claro que qualquer aumento no teto da dívida deverá estar vinculado a cortes nas despesas.