Economia

Secretário do RJ ataca política de preços de combustível

Para secretário de Desenvolvimento e de Energia do Estado do Rio, políticas repercutem na capacidade financeira da Petrobras e no mercado de etanol


	Combustível: 30% do pré-sal e manutenção de preços dos combustíveis são tragédia para Petrobras, diz secretário
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Combustível: 30% do pré-sal e manutenção de preços dos combustíveis são tragédia para Petrobras, diz secretário (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2014 às 16h01.

Rio - A obrigação de ter 30% do pré-sal e a política de manutenção dos preços dos combustíveis são uma "tragédia" para a Petrobras, segundo o secretário de Desenvolvimento e de Energia do Estado do Rio de Janeiro, Júlio Bueno.

Em sua opinião, tais políticas repercutem na capacidade financeira da empresa e também no mercado de etanol, concorrente da gasolina.

Em palestra na Fundação Getulio Vargas (FGV), Bueno afirmou ainda que a grande "incerteza crítica do setor de energia" é se haverá gás natural suficiente para atender à demanda, sobretudo, térmica.

A mesma preocupação foi demonstrada pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, em palestra pela manhã, no mesmo evento.

Já o presidente da Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), João Carlos DeLuca, também presente ao IV Seminário sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira, focou sua fala na dificuldade de planejamento das petroleiras, que não conseguem prever a ocorrência de leilões de áreas exploratórias, pois não há uma periodicidade definida pelo governo.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCombustíveisEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasIndústria do petróleoPetrobrasPetróleoPré-salPreços

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame