Economia

Seca deve reduzir safra de milho no nordeste da China

Condição seca pode ser amenizada depois das fortes chuvas esperadas para os próximos dias, disse o Centro Nacional de Informações de Grãos e Óleos da China


	Campo de milho: país detém estoques recordes de aproximadamente 100 milhões de toneladas
 (Guillaume Souvant/AFP)

Campo de milho: país detém estoques recordes de aproximadamente 100 milhões de toneladas (Guillaume Souvant/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2014 às 13h03.

Pequim - Uma seca no cinturão produtor de milho do nordeste da China deve reduzir a produção do grão em duas importantes províncias agrícolas em cerca de 3,5 milhões de toneladas, ou 1,5 por cento da safra anual do país, segundo estimativa preliminar de um instituto oficial de pesquisa.

A condição seca pode ser amenizada depois das fortes chuvas esperadas para os próximos dias, disse nesta sexta-feira o Centro Nacional de Informações de Grãos e Óleos da China (Cngoic, na sigla em inglês).

A menor produção de milho na China, segundo maior consumidor global do grão, ocorre em um momento em que o país detém estoques recordes de aproximadamente 100 milhões de toneladas e que os Estados Unidos, maior exportador, estão prestes a colher uma safra recorde.

O cenário de ampla oferta indica que os preços possivelmente não serão afetados pela queda na produção chinesa. Algumas áreas nas províncias de Jilin e Liaoning podem perder cerca de 50 por cento de sua produção, disse o Cngoic. Jilin é segunda maior província produtora de milho da China e Liaoning é a sétima.

A seca é considerada a pior em 63 anos.

Antes da seca, o centro de pesquisa estimava a produção de milho da China este ano em 222,1 milhões de toneladas. No ano passado, a China produziu 217,7 milhões de toneladas.

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