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São Paulo é o Estado mais competitivo do Brasil

Estudo da Economist Intelligence Unit indica que, entre 2011 e 2012, maioria dos Estados elevou a qualidade dos serviços de telecomunicações e aumentou sustentabilidade

Avenida Paulista, na cidade de São Paulo: Estado é o mais competitivo do país (Mario Rodrigues/Veja São Paulo)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 10h22.

São Paulo - São Paulo segue sendo o Estado mais competitivo do Brasil , de acordo com pesquisa realizada pela Economist Intelligence Unit, com patrocínio do Centro de Liderança Pública, divulgada nesta quinta-feira.

O ranking , lançado em 2011, abrange 26 indicadores econômicos divididos em oito categorias: ambiente político; ambiente econômico; regime tributário e regulatório; políticas para investimentos estrangeiros; recursos humanos; infraestrutura; inovação e sustentabilidade. Com base nesses critérios, os estados recebem pontuação de zero a 100.

São Paulo obteve pontuação de 77,1. O segundo colocado, Rio de Janeiro, 71,8 pontos, seguido por Minas Gerais, com 62,8 pontos. A posição dos primeiros colocados no ranking pouco mudou em relação à lista de 2011. São Paulo manteve o primeiro lugar, seguido pelo Rio de janeiro. Somente Santa Catarina e Distrito Federal inverteram as posições: enquanto o DF caiu para o 7º lugar, Santa Catarina subiu para o 6º.

Além de Santa Catarina, sete estados subiram no ranking de 2012, na comparação com o ano anterior: Bahia, Mato Grosso, Ceará, Pará, Rio Grande do Norte, Acre e Piauí. Além do Distrito Federal, oito estados caíram: Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Tocantins, Roraima, Maranhão e Amapá.

A maioria dos estados brasileiros elevou a qualidade dos serviços de telecomunicações e aumentou o foco na sustentabilidade entre 2011 e 2012, segundo o estudo. Mas seguem os desafios para superar encargos administrativos, processos burocráticos, infraestrutura deficitária e problemas na educação.

Veja a posição dos primeiros colocados em 2011 e 2012:

20122011
1São PauloSão Paulo
2Rio de JaneiroRio de Janeiro
3Minas GeraisMinas Gerais
4Rio Grande do SulRio Grande do Sul
5ParanáParaná
6Santa CatarinaDistrito Federal
7Distrito FederalSanta Catarina
8Espírito Santo

Resumo das categorias

A estabilidade política é forte em mais da metade dos estados, segundo o estudo, e muito baixa ou baixa em sete. Com relação à segurança, a taxa média é de 31 homicídios para cada 100 mil habitantes – no mundo, a taxa é de 6,9.

No ambiente econômico, o estudo indica que os estados com base econômica industrial registraram taxas de crescimento mais fracas, ao contrário dos impulsionados por agronegócio, comércio e serviços.

Quanto ao regime tributário e regulatório, cinco estados emitiram uma média de 7,5 decretos sobre impostos por mês. Alguns ultrapasssaram 20, sinalizando dificuldades para as empresas cumprirem. O estudo afirma que São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul têm “excelentes” agências de promoção de investimentos.

Na infraestrutura, o estudo avalia que as taxas de penetração da internet de alta velocidade melhoraram na maioria dos estados, em menor escala no Norte e no Nordeste. Já nas rodovias, a qualidade foi considerada muito baixa em 19 estados. A expectativa é que o Plano Nacional de Logística Integrada tenha impacto positivo.

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São Paulo - São Paulo segue sendo o Estado mais competitivo do Brasil , de acordo com pesquisa realizada pela Economist Intelligence Unit, com patrocínio do Centro de Liderança Pública, divulgada nesta quinta-feira.

O ranking , lançado em 2011, abrange 26 indicadores econômicos divididos em oito categorias: ambiente político; ambiente econômico; regime tributário e regulatório; políticas para investimentos estrangeiros; recursos humanos; infraestrutura; inovação e sustentabilidade. Com base nesses critérios, os estados recebem pontuação de zero a 100.

São Paulo obteve pontuação de 77,1. O segundo colocado, Rio de Janeiro, 71,8 pontos, seguido por Minas Gerais, com 62,8 pontos. A posição dos primeiros colocados no ranking pouco mudou em relação à lista de 2011. São Paulo manteve o primeiro lugar, seguido pelo Rio de janeiro. Somente Santa Catarina e Distrito Federal inverteram as posições: enquanto o DF caiu para o 7º lugar, Santa Catarina subiu para o 6º.

Além de Santa Catarina, sete estados subiram no ranking de 2012, na comparação com o ano anterior: Bahia, Mato Grosso, Ceará, Pará, Rio Grande do Norte, Acre e Piauí. Além do Distrito Federal, oito estados caíram: Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Tocantins, Roraima, Maranhão e Amapá.

A maioria dos estados brasileiros elevou a qualidade dos serviços de telecomunicações e aumentou o foco na sustentabilidade entre 2011 e 2012, segundo o estudo. Mas seguem os desafios para superar encargos administrativos, processos burocráticos, infraestrutura deficitária e problemas na educação.

Veja a posição dos primeiros colocados em 2011 e 2012:

20122011
1São PauloSão Paulo
2Rio de JaneiroRio de Janeiro
3Minas GeraisMinas Gerais
4Rio Grande do SulRio Grande do Sul
5ParanáParaná
6Santa CatarinaDistrito Federal
7Distrito FederalSanta Catarina
8Espírito Santo

Resumo das categorias

A estabilidade política é forte em mais da metade dos estados, segundo o estudo, e muito baixa ou baixa em sete. Com relação à segurança, a taxa média é de 31 homicídios para cada 100 mil habitantes – no mundo, a taxa é de 6,9.

No ambiente econômico, o estudo indica que os estados com base econômica industrial registraram taxas de crescimento mais fracas, ao contrário dos impulsionados por agronegócio, comércio e serviços.

Quanto ao regime tributário e regulatório, cinco estados emitiram uma média de 7,5 decretos sobre impostos por mês. Alguns ultrapasssaram 20, sinalizando dificuldades para as empresas cumprirem. O estudo afirma que São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul têm “excelentes” agências de promoção de investimentos.

Na infraestrutura, o estudo avalia que as taxas de penetração da internet de alta velocidade melhoraram na maioria dos estados, em menor escala no Norte e no Nordeste. Já nas rodovias, a qualidade foi considerada muito baixa em 19 estados. A expectativa é que o Plano Nacional de Logística Integrada tenha impacto positivo.

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