Economia

Santander aposta em pequenas e médias empresas para crescer

Santander Brasil aposta no mercado de pequenas e médias empresas, fortalecido recentemente com a criação de um Ministério específico para o setor


	Fachada da sede do banco Santander em São Paulo: modelo de financiamento aplicado pelo banco em outros países está sendo apresentado às autoridades brasileiras
 (Gustavo Kahil/EXAME.com)

Fachada da sede do banco Santander em São Paulo: modelo de financiamento aplicado pelo banco em outros países está sendo apresentado às autoridades brasileiras (Gustavo Kahil/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2013 às 12h47.

São Paulo - O Banco Santander Brasil, em sua política de expansão e atuação no país sul-americano, aposta no mercado de pequenas e médias empresas, fortalecido recentemente com a criação de um Ministério específico para o setor, disse nesta sexta-feira o presidente da entidade, Jesús Zabalza.

"Já nos encontramos com o ministro (Guilherme) Afif Domingos e nós somos um banco líder onde atuamos no financiamento e no desenvolvimento as pequenas e médias empresas", assinalou Zabalza em diálogo com a Agência Efe.

O modelo de financiamento aplicado pelo Santander em outros países está sendo apresentado às autoridades brasileiras.

"Aqui queremos ajudar o Governo trazendo outras práticas que nós também conhecemos, do México, do Chile, da Espanha e de outros lugares do mundo", apontou.

Segundo Zabalza, a ideia é desenvolver um plano conjunto e aproveitar o potencial do setor das pequenas e médias empresas no Brasil.

"Achamos que um país desenvolvido necessita de pequenas e médias empresas muito desenvolvidas e fortes porque são elas que geram o emprego", asseverou o executivo.

Uma das "linhas fundamentais" e "motor" para atuar no segmento, ressaltou Zabalza, "é o negócio de "adquirência" (compras com cartões de crédito e débito), que estamos desenvolvendo muito bem através de GetNet com todos os comércios e as pequenas e médias empresas".

"Esta é uma das linhas fundamentais de atuação do banco no Brasil e já estamos em contato com o Governo para ver a forma de como articulá-la", apontou.

Zabalza acompanhou na quinta-feira o presidente mundial do banco, Emilio Botín, em reunião com a presidente brasileira, Dilma Rousseff, na qual o banco transmitiu ao Governo a intenção de financiar US$ 10 bilhões de crédito para as empresas que queiram participar de projetos estatais de infraestrutura.

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