Saldo em conta de distribuidoras é insuficiente, diz CCEE
Fim dos recursos da conta ACR, provenientes de empréstimos bancários costurados pelo governo, aumentou rumores de que o setor elétrico precisará de novo aporte
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2014 às 15h10.
São Paulo - O presidente do conselho de administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Luiz Eduardo Barata, afirmou nesta sexta-feira, 5, que os recursos existentes na conta ACR são insuficientes para o fechamento da contabilização das operações de compra e venda de energia no mercado de curto prazo do mês de outubro.
Seriam necessários R$ 3,318 bilhões para a contabilização das operações de outubro, realizada em dezembro, porém o volume de recursos na conta era aproximadamente R$ 200 milhões inferior ao necessário.
O fim dos recursos da conta ACR, provenientes de empréstimos bancários costurados pelo governo federal, aumentou os rumores de que o setor elétrico precisará de novo aporte.
Barata, contudo, afirmou desconhecer qualquer negociação nessa direção.
"Os recursos da conta ACR foram finalizados na contabilização do mês de outubro, mas não existe, que eu tenha conhecimento, nenhum movimento na agência reguladora (Aneel) ou no ministério (de Minas e Energia) para ampliação ou continuação desse processo em 2014 ou em 2015", disse.
Os recursos da conta ACR têm sido gerenciados pela CCEE de forma a garantir que as distribuidoras honrem as operações de sobras no curto prazo, as quais atingiram volumes bilionários em função da exposição dessas empresas e dos elevados patamares do preço de liquidação das diferenças (PLD) sobretudo no primeiro semestre.
Para atender às necessidades das distribuidoras, o governo costurou dois empréstimos bancários, o primeiro no valor de R$ 11,2 bilhões e o segundo de R$ 6,6 bilhões.
São Paulo - O presidente do conselho de administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Luiz Eduardo Barata, afirmou nesta sexta-feira, 5, que os recursos existentes na conta ACR são insuficientes para o fechamento da contabilização das operações de compra e venda de energia no mercado de curto prazo do mês de outubro.
Seriam necessários R$ 3,318 bilhões para a contabilização das operações de outubro, realizada em dezembro, porém o volume de recursos na conta era aproximadamente R$ 200 milhões inferior ao necessário.
O fim dos recursos da conta ACR, provenientes de empréstimos bancários costurados pelo governo federal, aumentou os rumores de que o setor elétrico precisará de novo aporte.
Barata, contudo, afirmou desconhecer qualquer negociação nessa direção.
"Os recursos da conta ACR foram finalizados na contabilização do mês de outubro, mas não existe, que eu tenha conhecimento, nenhum movimento na agência reguladora (Aneel) ou no ministério (de Minas e Energia) para ampliação ou continuação desse processo em 2014 ou em 2015", disse.
Os recursos da conta ACR têm sido gerenciados pela CCEE de forma a garantir que as distribuidoras honrem as operações de sobras no curto prazo, as quais atingiram volumes bilionários em função da exposição dessas empresas e dos elevados patamares do preço de liquidação das diferenças (PLD) sobretudo no primeiro semestre.
Para atender às necessidades das distribuidoras, o governo costurou dois empréstimos bancários, o primeiro no valor de R$ 11,2 bilhões e o segundo de R$ 6,6 bilhões.