Economia

S&P prevê 3 anos de crescimento modesto para o Brasil

Para 2013, a agência prevê expansão de 2%


	"O Brasil deve ter o terceiro ano de crescimento econômico modesto. E nós não esperamos que as perspectivas de crescimento mudem muito ao longo dos próximos três anos", destaca o relatório Brasil Diante de Velhos e Novos Desafios
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"O Brasil deve ter o terceiro ano de crescimento econômico modesto. E nós não esperamos que as perspectivas de crescimento mudem muito ao longo dos próximos três anos", destaca o relatório Brasil Diante de Velhos e Novos Desafios (GettyImages)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2013 às 15h34.

Londres - A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) jogou um balde de água fria nas perspectivas para a expansão econômica brasileira nos próximos anos.

Ao lembrar que anos atrás o país era "comparado a economias de rápido crescimento como Índia e China", a agência diz que o quadro mudou e o crescimento "modesto" deve se repetir pelos próximos três anos, quando o país deve crescer a uma média de 2,6% ao ano. Para 2013, a agência prevê expansão de 2%.

"O Brasil deve ter o terceiro ano de crescimento econômico modesto. E nós não esperamos que as perspectivas de crescimento mudem muito ao longo dos próximos três anos", destaca o relatório Brasil Diante de Velhos e Novos Desafios, assinado pelo analista da agência Sebastian Briozzo.

Para a S&P, o fraco desempenho da economia brasileira tem várias razões.

"Reflete o desempenho modesto das exportações e o declínio do investimento do setor privado, em parte causado pelos sinais ambíguos da política do governo, o que tem reduzido a confiança dos investidores", aponta o documento.

No lado da demanda, o consumo dá sinais de cansaço. "Os gastos das famílias também podem desacelerar ainda mais pelo endividamento do consumidor."

Na visão da agência que avalia o risco de países e empresas, um dos problemas gerados pelo dinamismo menor é o "enfraquecimento" do quadro fiscal, o que inclui a deterioração dos resultados das contas públicas e um aumento do peso da dívida pública.

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