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Rússia reduz importação para diminuir custos da Copa de 2018

O país decidiu cortar importações para obras de construção de estádios, alterando alguns contratos

Moedas e notas de Rublo: a moeda russa perdeu cerca de um terço do seu valor em relação ao dólar desde o início do ano passado (Andrey Rudakov/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2015 às 12h33.

Moscou - O governo da Rússia segue tentando diminuir os custos para sediar a Copa do Mundo de 2018. Nesta segunda-feira, o país agiu para tanto ao decidir cortar importações para obras de construção de estádios, alterando alguns contratos, num ato em que espera ajudar a economizar recursos financeiros.

O rublo, a moeda russa, perdeu cerca de um terço do seu valor em relação ao dólar desde o início do ano passado, tornando a importação de materiais para os estádios significativamente mais caros do que o planejado.

Assim, nesta segunda-feira, o governo nacional emitiu uma ordem para modificar os contratos de obras de cinco novos estádios.

As alterações preveem que materiais importados sejam substituídos por equivalentes de fabricação russa sempre que possível e uma "simplificação" dos projetos dos estádios, especialmente em relação às coberturas.

Na semana passada, a Rússia já havia anunciado a desistência de construir alguns hotéis de luxo, sob a alegação de que ficariam obsoletos após a realização do torneio.

A economia da Rússia tem sofrido nos últimos meses com a queda no preço do petróleo, uma das principais fontes de receita do governo. A Copa de 2018 será realizada entre os dias 14 de junho e 15 de julho.

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As alterações preveem que materiais importados sejam substituídos por equivalentes de fabricação russa sempre que possível e uma "simplificação" dos projetos dos estádios, especialmente em relação às coberturas.

Na semana passada, a Rússia já havia anunciado a desistência de construir alguns hotéis de luxo, sob a alegação de que ficariam obsoletos após a realização do torneio.

A economia da Rússia tem sofrido nos últimos meses com a queda no preço do petróleo, uma das principais fontes de receita do governo. A Copa de 2018 será realizada entre os dias 14 de junho e 15 de julho.

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