Economia

Rússia não ajudará depositantes no Chipre, diz ministro

No entanto, o país pode considerar resgatar empresas estatais se alguma delas for seriamente afetada pelo colapso bancário na ilha

Criança tenta alcançar caixa eletrônico do Banco Laiki, em Nicósia, no Chipre (REUTERS/Bogdan Cristel)

Criança tenta alcançar caixa eletrônico do Banco Laiki, em Nicósia, no Chipre (REUTERS/Bogdan Cristel)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2013 às 06h25.

Moscou - O vice-primeiro-ministro da Rússia, Igor Shuvalov, disse que o governo não ajudará os cidadãos do país que podem perder quantias substanciais de seus depósitos em bancos do Chipre.

No entanto, o país pode considerar resgatar empresas estatais se alguma delas for seriamente afetada pelo colapso bancário na ilha.

"Se alguém perder dinheiro, perdão, mas o governo russo não tomará nenhuma ação nessa situação", disse Igor Shuvalov à rede de televisão Rossiya na noite de domingo.

"Se houver uma perda grave de uma empresa com participação estatal, nós estaremos prontos para analisar isso publicamente e de forma transparente aqui na Rússia, mas isso não ajuda necessariamente o Chipre."

O banco central de Chipre diz que depositantes com mais de 100.000 euros (US$ 128.000) no Banco de Chipre podem perder quase 40% de seu dinheiro como parte de um pacote de resgate de 10 bilhões de euros negociados com países da zona euro e com o Fundo Monetário Internacional.

Depósitos não segurados no Banco Popular do Chipre, também conhecido como Laiki, podem perder quase tudo.

O governo estima que 19 mil depositantes do Banco de Chipre serão afetados, muitos dos quais analistas acreditam que são indivíduos e empresas de pequeno e médio porte russas.

A maioria das grandes empresas russas disse que tinha uma exposição limitada à situação no Chipre. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChipreCrise econômicaEuropaRússia

Mais de Economia

Lula diz que governo e Congresso não gostam de cortes, mas que medidas são importantes

Qual será o valor do salário mínimo em 2025?

Olaf Scholz questiona tarifa da UE e propõe acordo com a China sobre carros elétricos

Serviços funerários entram na alíquota reduzida da reforma tributária