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Rússia apoia resgate do Chipre apesar de rancor

Presidente Vladimir Putin ordenou ao seu governo que negocie a restruturação de um empréstimo de resgate concedido em 2011

Pessoas fazem fila em frente ao Banco do Chipre em Nicósia: Rússia tem expressado repetidamente seu descontentamento com o manejo da crise pela União Europeia (Yorgo Karahalis/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 12h21.

Moscou - A Rússia sinalizou nesta segunda-feira que irá apoiar o resgate do Chipre pela União Europeia, apesar do rancor com o fato de que o acordo de resgate do fim de semana vai impor grandes perdas a depositantes não segurados, muitos dos quais russos.

O presidente Vladimir Putin ordenou ao seu governo que negocie a restruturação de um empréstimo de resgate concedido ao Chipre em 2011--após ter rejeitado o pedido de Nicósia por termos mais brandos durante as discussões da crise na semana passada.

Putin "considera a restruturação possível para apoiar esforços... que visam superar a crise na economia e no sistema bancário desta ilha" afirmou seu porta-voz, Dimtry Peskov.

A Rússia tem expressado repetidamente seu descontentamento com o manejo da crise de dívida no Chipre pela União Europeia, embora tenha resistido aos pedidos do presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, por auxílio financeiro significativo de sua autoria.

Mas, seguindo o acordo de 10 bilhões de euros (13 bilhões de dólares) de resgate europeu durante o fim de semana, a posição de Moscou se suavizou.

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Putin "considera a restruturação possível para apoiar esforços... que visam superar a crise na economia e no sistema bancário desta ilha" afirmou seu porta-voz, Dimtry Peskov.

A Rússia tem expressado repetidamente seu descontentamento com o manejo da crise de dívida no Chipre pela União Europeia, embora tenha resistido aos pedidos do presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, por auxílio financeiro significativo de sua autoria.

Mas, seguindo o acordo de 10 bilhões de euros (13 bilhões de dólares) de resgate europeu durante o fim de semana, a posição de Moscou se suavizou.

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