Roubini sugere outros 2 cenários além de “tempestade global”
Em entrevista para a Businessweek, economista disse que pior cenário tem um terço de chances de acontecer
Da Redação
Publicado em 14 de agosto de 2012 às 14h07.
São Paulo – Após apresentar em entrevista para a Bloomberg TV o que ele imaginou que poderia ser uma tempestade global na economia , Nouriel Roubini traçou outros dois cenários possíveis para o mundo com o desenrolar da crise econômica .
Em entrevista para a Businessweek, o economista disse que as chances da “tempestade global” se formar são de mais ou menos um terço.
Para a publicação, Roubini falou que o cenário mais provável para a economia, com 55% de chances de acontecer, seria um mundo com a zona do euro ainda em recessão, mas sem uma dissolução completa no bloco.
Além disso, nesse cenário provável, os Estados Unidos estariam perto de uma estagnação na economia, mas não entrariam em uma recessão. A China e os mercados emergentes teriam um crescimento mais lento e o Oriente Médio continuaria em tensão, mas sem uma grande guerra.
O cenário menos provável, com 10% de chances de acontecer, seria na visão de Roubini um momento com uma melhora generalizada dentro dos próximos 12 a 18 meses.
Já na “tempestade global”, prevista anteriormente pelo economista, os governos mundiais não teriam mais recursos para tentar controlar a crise, os Estados Unidos entrariam numa recessão e o pouso forçado da China refletiria pesado no mundo.
Apocalíptico ou realista?
O professor da New York University é famoso por suas projeções e comentários polêmicos. Ele tem fama mundial por ter sido um dos especialistas que alertou para a crise do subprime em 2008.
Essas e outras previsões renderam ao economista o apelido de Dr. Doom, algo como Dr. Apocalipse, em português.
Ele não foi o primeiro a receber esse apelido, como lembra a Businessweek na mesma entrevista. O primeiro a ser chamado assim foi o economista Henry Kaufman, que entre os anos 1970 e 1980, também se destacou por projeções nada otimistas.
Roubini passou a impressão de que não se sente muito confortável com o apelido. “Eu me chamo de Dr. Realista, embora seja muito menos excitante e mais entediante do que ser chamado de Dr. Apocalipse”, disse o economista para a Businessweek.
São Paulo – Após apresentar em entrevista para a Bloomberg TV o que ele imaginou que poderia ser uma tempestade global na economia , Nouriel Roubini traçou outros dois cenários possíveis para o mundo com o desenrolar da crise econômica .
Em entrevista para a Businessweek, o economista disse que as chances da “tempestade global” se formar são de mais ou menos um terço.
Para a publicação, Roubini falou que o cenário mais provável para a economia, com 55% de chances de acontecer, seria um mundo com a zona do euro ainda em recessão, mas sem uma dissolução completa no bloco.
Além disso, nesse cenário provável, os Estados Unidos estariam perto de uma estagnação na economia, mas não entrariam em uma recessão. A China e os mercados emergentes teriam um crescimento mais lento e o Oriente Médio continuaria em tensão, mas sem uma grande guerra.
O cenário menos provável, com 10% de chances de acontecer, seria na visão de Roubini um momento com uma melhora generalizada dentro dos próximos 12 a 18 meses.
Já na “tempestade global”, prevista anteriormente pelo economista, os governos mundiais não teriam mais recursos para tentar controlar a crise, os Estados Unidos entrariam numa recessão e o pouso forçado da China refletiria pesado no mundo.
Apocalíptico ou realista?
O professor da New York University é famoso por suas projeções e comentários polêmicos. Ele tem fama mundial por ter sido um dos especialistas que alertou para a crise do subprime em 2008.
Essas e outras previsões renderam ao economista o apelido de Dr. Doom, algo como Dr. Apocalipse, em português.
Ele não foi o primeiro a receber esse apelido, como lembra a Businessweek na mesma entrevista. O primeiro a ser chamado assim foi o economista Henry Kaufman, que entre os anos 1970 e 1980, também se destacou por projeções nada otimistas.
Roubini passou a impressão de que não se sente muito confortável com o apelido. “Eu me chamo de Dr. Realista, embora seja muito menos excitante e mais entediante do que ser chamado de Dr. Apocalipse”, disse o economista para a Businessweek.