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PIB subirá 0,1% no 3º trimestre com IBC-Br, diz Rosenberg

Segundo corretora, atividade econômica do Brasil não indica forte recuperação no terceiro trimestre deste ano

Consumidor faz compras: resultado do PIB referente ao 3º trimestre será divulgado em 28 de novembro (Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2014 às 09h18.

São Paulo - Apesar da alta do IBC-Br de 0,40% em setembro em relação a agosto, a atividade econômica do Brasil não indica forte recuperação no terceiro trimestre deste ano, pois o PIB deve apresentar leve alta de 0,1% ante o segundo trimestre, comentou ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, Thaís Zara, economista-chefe da Rosenberg Associados.

O resultado do PIB referente ao 3º trimestre será divulgado em 28 de novembro.

Ela destaca que a elevação do índice apurado pelo Banco Central de 0,60% em setembro no acumulado em 12 meses é o resultado mais baixo desde fevereiro de 2010.

"A indústria e serviços estão colaborando para um resultado melhor do Produto Interno Bruto do que o registrado no segundo trimestre, quando ocorreu queda de 0,6%, na margem", comentou.

Ela estima que o País deverá registrar um crescimento de 0,2% no acumulado de 2014.

"Porém, a política monetária que elevou os juros básicos colaborou para uma restrição do crédito. Isso mais os investimentos baixos limitam a recuperação da economia neste segundo semestre", destacou Thaís Zara.

"Há o mercado de trabalho que apresenta resultados desfavoráveis que estão comprimindo a demanda e também a situação externa que não estimula o avanço das exportações", ponderou.

Segundo ela, números ruins de indicadores de confiança de empresas e dos consumidores também não ajudam a aumentar o ritmo da atividade desde julho.

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O resultado do PIB referente ao 3º trimestre será divulgado em 28 de novembro.

Ela destaca que a elevação do índice apurado pelo Banco Central de 0,60% em setembro no acumulado em 12 meses é o resultado mais baixo desde fevereiro de 2010.

"A indústria e serviços estão colaborando para um resultado melhor do Produto Interno Bruto do que o registrado no segundo trimestre, quando ocorreu queda de 0,6%, na margem", comentou.

Ela estima que o País deverá registrar um crescimento de 0,2% no acumulado de 2014.

"Porém, a política monetária que elevou os juros básicos colaborou para uma restrição do crédito. Isso mais os investimentos baixos limitam a recuperação da economia neste segundo semestre", destacou Thaís Zara.

"Há o mercado de trabalho que apresenta resultados desfavoráveis que estão comprimindo a demanda e também a situação externa que não estimula o avanço das exportações", ponderou.

Segundo ela, números ruins de indicadores de confiança de empresas e dos consumidores também não ajudam a aumentar o ritmo da atividade desde julho.

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