Economia

RMB torna-se a segunda maior moeda de reserva internacional do Brasil

Em 2021, a participação do RMB em suas reservas de divisas aumentou para 4,99%, acima dos 1,21% do ano anterior

Yuan: moeda chinesa. (Getty Images/Getty Images)

Yuan: moeda chinesa. (Getty Images/Getty Images)

China2Brazil
China2Brazil

Agência

Publicado em 3 de abril de 2023 às 16h14.

O renminbi (RMB), moeda chinesa, ultrapassou o euro e se tornou a segunda maior moeda de reserva internacional do Brasil, de acordo com o último Relatório de Gestão de Reservas Internacionais divulgado pelo banco central do país na sexta-feira (31).

O relatório mostrou que o RMB representava 5,37% das reservas cambiais internacionais do Brasil até o final de 2022, superando a participação do euro de 4,74%, refletindo o aprofundamento dos laços econômicos entre o Brasil e a China.

Reservas brasileiras

A moeda chinesa tornou-se uma das moedas de reserva de câmbio internacional do Brasil em 2019. Nos últimos dois anos, as reservas de RMB do Brasil cresceram significativamente.

Em 2021, a participação do RMB em suas reservas de divisas aumentou para 4,99%, acima dos 1,21% do ano anterior. No mesmo ano, a participação do dólar americano caiu de 86,03% para 80,34% e a participação do euro caiu de 7,85% para 5,04%.

O banco central também observou que as reservas internacionais totais do Brasil caíram de US$ 362,2 bilhões em 2021 para US$ 324,7 bilhões em 2022, devido a uma perda nos retornos das carteiras em meio às altas das taxas do Sistema de Reserva Federal (FED) e à valorização do dólar.

O RMB representava 2,69% das reservas mundiais alocadas no último trimestre de 2022, dados divulgados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) mostrados na sexta-feira.

A participação do RMB nas reservas cambiais mundiais ocupa o quinto lugar entre todas as moedas de reserva, seguindo o dólar americano, o euro, o iene japonês e a libra esterlina.


Tradução: Mei Zhen Li
Fonte: Diário do Povo

Acompanhe tudo sobre:ChinaMoedas

Mais de Economia

Ministro diz que BPC e Bolsa Família não terão mudanças em pacote fiscal preparado pelo governo

Corte de gastos: reunião no Planalto é encerrada sem decisão e será retomada às 14h desta sexta

Governo tem déficit R$ 105,2 de janeiro a setembro; número é 11,5% pior que em 2023

Lula se reúne com ministros nesta quinta e deve fechar pacote de corte de gastos