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Rigor na concessão faz oferta de crédito crescer, diz BC

Anthero Meirelles disse que a redução recente da taxa de juros contribui para a diminuição do comprometimento de renda dos brasileiros

Banco Central: Anthero Meirelles citou que o crédito imobiliário apresentou grande expansão, chegando a 5,9% do PIB (Divulgação/Banco Central)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2012 às 14h15.

Brasília - O crescimento significativo do crédito no Brasil se deu em conjunto com uma melhoria na qualidade dos créditos concedidos. A avaliação é do diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Anthero Meirelles. Da carteira de crédito de pessoa física em dezembro de 2004, por exemplo, apenas 40% possuíam algum tipo concreto de garantia. Na carteira de junho deste ano, o porcentual chega a 62%.

Anthero Meirelles citou ainda que o crédito imobiliário, assim como as operações para consumo, apresentou grande expansão, chegando a 5,9% do Produto Interno Bruto (PIB) em setembro. "Apesar desse salto, há ainda muito espaço para o aumento do crédito imobiliário no Brasil, visto que, enquanto na maioria dos países avançados o crédito imobiliário corresponde à maior fatia do endividamento das famílias, por aqui ainda representa menos de um quarto do estoque de crédito destinado às pessoas físicas.

Para o diretor, a inadimplência, nas principais modalidades de crédito às famílias, já apresenta tendência de estabilização ou retração. "Essa afirmação baseia-se no fato da inadimplência das safras mais recentes evidenciar critérios de concessão bem mais rigorosos a partir do segundo semestre de 2011", disse.

Anthero Meirelles disse ainda que a redução recente da taxa de juros, além de contribuir para a diminuição do comprometimento de renda dos brasileiros, tem o efeito de atrair mais tomadores, contribuindo para uma maior diversificação da carteira e consequente redução dos riscos. O diretor participa nesta quarta-feira do seminário "Expansão do Crédito no Brasil: Como criar oportunidades de forma segura", promovido pela Cetip.

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Anthero Meirelles citou ainda que o crédito imobiliário, assim como as operações para consumo, apresentou grande expansão, chegando a 5,9% do Produto Interno Bruto (PIB) em setembro. "Apesar desse salto, há ainda muito espaço para o aumento do crédito imobiliário no Brasil, visto que, enquanto na maioria dos países avançados o crédito imobiliário corresponde à maior fatia do endividamento das famílias, por aqui ainda representa menos de um quarto do estoque de crédito destinado às pessoas físicas.

Para o diretor, a inadimplência, nas principais modalidades de crédito às famílias, já apresenta tendência de estabilização ou retração. "Essa afirmação baseia-se no fato da inadimplência das safras mais recentes evidenciar critérios de concessão bem mais rigorosos a partir do segundo semestre de 2011", disse.

Anthero Meirelles disse ainda que a redução recente da taxa de juros, além de contribuir para a diminuição do comprometimento de renda dos brasileiros, tem o efeito de atrair mais tomadores, contribuindo para uma maior diversificação da carteira e consequente redução dos riscos. O diretor participa nesta quarta-feira do seminário "Expansão do Crédito no Brasil: Como criar oportunidades de forma segura", promovido pela Cetip.

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