Reunião entre Bolívia e REE acaba em clima cordial
Não foi mencionado o anúncio do vice-presidente boliviano no sentido que dará uma ''pequena ou diminuta'' compensação a REE ou talvez ''nada''
Da Redação
Publicado em 7 de maio de 2012 às 19h44.
La Paz - A primeira reunião do presidente da Rede Elétrica da Espanha (REE), José Folgado, com o ministro de Energia da Bolívia , Juan José Sosa, após a desapropriação da filial TDE, terminou com breves declarações cordiais de ambos, mas sem anúncio de avanços concretos.
Sosa disse à imprensa que foi uma reunião informativa em um ''ambiente cordial'' sobre os motivos do decreto do presidente Evo Morales e Folgado expressou que a situação ''evoluiu'' de forma ''satisfatória'', mas ''mentiria'' se dissesse que a REE gostou da desapropriação.
Ninguém mencionou o anúncio do vice-presidente boliviano, Álvaro García Linera, poucas horas antes, no sentido que dará uma ''pequena ou diminuta'' compensação a REE ou talvez ''nada''.
Linera acrescentou que o governo Morales ''está atento'' a um relatório de 2010 da empresa auditora Pricewaterhousecoopers (Pwc) ''que diz que a empresa vale cerca de 5 milhões de euros''.
Já Sosa reiterou que o passo seguinte será contratar uma empresa que avaliará os ativos e passivos da TDE para negociar a compensação com essa base.
Folgado apontou que deseja um processo rápido e com ''transparência'' que termine dentro do prazo de 180 dias úteis fixado no decreto.
''Vamos caminhar juntos em um processo que, entendemos, tem que basear-se, e assim o manifestou o ministro na reunião, na transparência e na objetividade. E no final acreditamos que, sob estas premissas, chegaremos a um bom termo'', acrescentou o presidente da REE.
Morales expropriou na semana passada as ações da REE na TDE, equivalentes a 99,94% do pacote acionário, argumentando investimentos insuficientes.
La Paz - A primeira reunião do presidente da Rede Elétrica da Espanha (REE), José Folgado, com o ministro de Energia da Bolívia , Juan José Sosa, após a desapropriação da filial TDE, terminou com breves declarações cordiais de ambos, mas sem anúncio de avanços concretos.
Sosa disse à imprensa que foi uma reunião informativa em um ''ambiente cordial'' sobre os motivos do decreto do presidente Evo Morales e Folgado expressou que a situação ''evoluiu'' de forma ''satisfatória'', mas ''mentiria'' se dissesse que a REE gostou da desapropriação.
Ninguém mencionou o anúncio do vice-presidente boliviano, Álvaro García Linera, poucas horas antes, no sentido que dará uma ''pequena ou diminuta'' compensação a REE ou talvez ''nada''.
Linera acrescentou que o governo Morales ''está atento'' a um relatório de 2010 da empresa auditora Pricewaterhousecoopers (Pwc) ''que diz que a empresa vale cerca de 5 milhões de euros''.
Já Sosa reiterou que o passo seguinte será contratar uma empresa que avaliará os ativos e passivos da TDE para negociar a compensação com essa base.
Folgado apontou que deseja um processo rápido e com ''transparência'' que termine dentro do prazo de 180 dias úteis fixado no decreto.
''Vamos caminhar juntos em um processo que, entendemos, tem que basear-se, e assim o manifestou o ministro na reunião, na transparência e na objetividade. E no final acreditamos que, sob estas premissas, chegaremos a um bom termo'', acrescentou o presidente da REE.
Morales expropriou na semana passada as ações da REE na TDE, equivalentes a 99,94% do pacote acionário, argumentando investimentos insuficientes.