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Retração do IPCA influenciada por queda na taxa de cigarros

O levantamento do IBGE aponta que também pesaram menos no bolso do consumidor, entre os dois meses, os gastos com transporte, cuja taxa passou de 0,10% para -0,58%

O IPCA caiu de 0,64% para 0,36% entre os dois meses (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2012 às 16h04.

Rio de Janeiro – A diminuição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, em maio, foi influenciada pela queda na taxa dos cigarros. O produto, embora tenha registrado o maior impacto sobre o índice contribuindo com 0,04 ponto percentual, exerceu influência na redução do IPCA ao passar de 15,04% em abril para 4,64% em maio. O IPCA caiu de 0,64% para 0,36% entre os dois meses.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou hoje (6) os dados, o resultado refletiu a combinação de duas situações: aumentos observados em abril e recuos nos novos preços em maio.

Com isso, o grupo despesas pessoais (de 2,23% para 0,6%) diminuiu o ritmo de alta entre os dois meses, influenciado ainda pelo item empregados domésticos (de 1,86% para 0,66%).

O levantamento do IBGE aponta que também pesaram menos no bolso do consumidor, entre os dois meses, os gastos com transporte, cuja taxa passou de 0,10% para -0,58%. A principal contribuição partiu das passagens aéreas, que tiveram redução de 10,85% nas tarifas. Também influenciaram o resultado dos automóveis usados (de 0,38% para -1,4%), o etanol (de 0,81% para -1,34%) e a gasolina (de -0,27% para -0,52%).

As despesas com comunicação diminuíram (de 0,46% para -0,19%) entre os dois meses, refletindo a queda de 1,4% em telefone fixo, após alta de 0,57%, e o aumento menos intenso em telefone celular (de 1% para 0,62%).

Em maio, o grupo que ficou com o mais alto resultado foi vestuário (de 0,98% para 0,89%), mesmo apresentando diminuição no ritmo de crescimento dos preços.

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Rio de Janeiro – A diminuição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, em maio, foi influenciada pela queda na taxa dos cigarros. O produto, embora tenha registrado o maior impacto sobre o índice contribuindo com 0,04 ponto percentual, exerceu influência na redução do IPCA ao passar de 15,04% em abril para 4,64% em maio. O IPCA caiu de 0,64% para 0,36% entre os dois meses.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou hoje (6) os dados, o resultado refletiu a combinação de duas situações: aumentos observados em abril e recuos nos novos preços em maio.

Com isso, o grupo despesas pessoais (de 2,23% para 0,6%) diminuiu o ritmo de alta entre os dois meses, influenciado ainda pelo item empregados domésticos (de 1,86% para 0,66%).

O levantamento do IBGE aponta que também pesaram menos no bolso do consumidor, entre os dois meses, os gastos com transporte, cuja taxa passou de 0,10% para -0,58%. A principal contribuição partiu das passagens aéreas, que tiveram redução de 10,85% nas tarifas. Também influenciaram o resultado dos automóveis usados (de 0,38% para -1,4%), o etanol (de 0,81% para -1,34%) e a gasolina (de -0,27% para -0,52%).

As despesas com comunicação diminuíram (de 0,46% para -0,19%) entre os dois meses, refletindo a queda de 1,4% em telefone fixo, após alta de 0,57%, e o aumento menos intenso em telefone celular (de 1% para 0,62%).

Em maio, o grupo que ficou com o mais alto resultado foi vestuário (de 0,98% para 0,89%), mesmo apresentando diminuição no ritmo de crescimento dos preços.

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