Economia

Retomada dos EUA deve elevar exportações no 2º semestre

A previsão do lançamento do Plano Nacional de Exportações no mês que vem também contribui para o aumento das expectativas


	A balança comercial brasileira acumula déficit de 3,4 bilhões de dólares, sendo que as exportações somaram esse ano 66,6 bilhões de dólares e as importações cerca de 70 bilhões de dólares
 (luamduan;Thinkstock)

A balança comercial brasileira acumula déficit de 3,4 bilhões de dólares, sendo que as exportações somaram esse ano 66,6 bilhões de dólares e as importações cerca de 70 bilhões de dólares (luamduan;Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2015 às 13h22.

Rio de Janeiro - A retomada mais robusta dos Estados Unidos prevista para este ano associada à valorização do dólar sobre o real deve ajudar o Brasil na recuperação de suas exportações especialmente no segundo semestre, afirmou o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho, nesta sexta-feira.

Até a segunda semana de maio, a balança comercial brasileira acumula déficit de 3,4 bilhões de dólares, sendo que as exportações somaram esse ano 66,6 bilhões de dólares e as importações cerca de 70 bilhões de dólares, de acordo com o ministério.

As estimativas da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) apontam até agora para este ano um superávit na balança comercial de 5 bilhões de dólares, uma queda em relação à estimativa anterior da entidade, feita em dezembro e que apontava para 8 bilhões de dólares.

Segundo Ramalho, o setor portuário será beneficiado ainda neste ano pela retomada das exportações "e no momento em que as exportações forem retomadas, aumentará um pouco as importações de produtos utilizados pela indústria", disse ele.

O secretário-executivo aposta ainda que o Plano Nacional de Exportações, que deve ser lançado no mês que vem também poderá alavancar as exportações nacionais. O secretário adiantou que o programa vai focar a realização de acordos comerciais, a diversificação de parceiros e melhorar o financiamento do comércio exterior.

"Precisamos diversificar; na América do Sul dependemos muito da Argentina e da Venezuela que passam por dificuldades econômicas", disse ele. "O plano contempla a redução e facilitação de barreiras com outros países como Bolívia, Peru e Colômbia", finalizou.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCâmbioComércio exteriorDados de BrasilDólarEstados Unidos (EUA)ExportaçõesMoedasPaíses ricos

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame