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Reserva do mercado de seguros supera R$ 500 bilhões

De acordo com Rossi, o objetivo do setor é ter um crescimento real de 5% ao ano

Rossi disse que há grande possibilidade de ser implementado este ano no país o seguro de automóvel popular (Justin Sullivan/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2013 às 16h47.

Brasília - O novo presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), Marco Antônio Rossi, que assume nesta terça-feira a entidade, afirmou que o mercado desses contratos vive um momento especial e possui uma reserva acima dos R$ 500 bilhões.

De acordo com Rossi, o objetivo do setor é ter um crescimento real de 5% ao ano. "É o nosso objetivo para os próximos três anos. Estamos com energia e possibilidade que aconteça", afirmou. Ele disse que o mercado de seguros representava 1% do Produto Interno Bruto (PIB) na década de 1990 e chegou próximo de 6% em 2012, o que mostra grande transformação no mundo de indenizações.

Rossi atribui esta transformação no mercado ao trabalho intenso das seguradoras para entender o que a população gostaria de ter, além de ser fruto de um país mais rico.

No entanto, o novo presidente da CNseg disse que o Brasil ainda está muito longe de alcançar o patamar de países avançados. "Somos a 15.ª nação do mundo em consumo de seguro. A penetração do seguro nas famílias está muito aquém e daquilo que é importante para o País. A seguradora tem papel de complementar em áreas onde o Estado não tem condições de fazer a cobertura completa", disse.

"O mundo do seguros é muito complexo, é grande e com perspectiva de crescimento ainda maior." Rossi disse que cem mil profissionais trabalham na atividade no País, que 1 bilhão de procedimentos médicos foram pagos em 2012 e 500 mil bebês nasceram por meio dos planos de saúde suplementar e outros 500 mil benefícios diretos por morte foram despendidos. "Os hospitais são cobertos pela saúde suplementar, principal fonte de pagamento dos grandes hospitais do País", disse. O novo presidente do CNseg, que também preside a Bradesco Seguros, assume a presidência da confederação em substituição a Jorge Hilário Gouvêa Vieira, que esteve à frente da entidade nos últimos três anos.

Carro popular

Rossi disse que há grande possibilidade de ser implementado este ano no país o seguro de automóvel popular. Segundo o novo presidente da CNseg, o seguro de automóvel atualmente é destinado para quem tem nível de carro alto e mais caro.

"Quem tem carro mais antigo não tem cobertura porque temos um conjunto de normas e leis que não permite usar peças não originais e faz o seguro ser mais difícil de ser colocado para esta camada da população. A reutilização de peças ou não originais faria com que o preço do seguro caísse no País", declarou.

Conforme Rossi, a construção desse novo produto é trabalhada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). "A construção de um produto é um pouco morosa, mas há grande possibilidade de que ocorra este ano", afirmou. Ele também defendeu a necessidade de ampliação do seguro-saúde, como VGBL saúde.

"Opaís tem um problema. Nós estamos vivendo cada dia mais e, se não construirmos uma provisão para que uma pessoa, agora com 30 anos, possa bancar a saúde quando precisar, o governo não terá condições de bancar a saúde para todo mundo", disse.

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Brasília - O novo presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), Marco Antônio Rossi, que assume nesta terça-feira a entidade, afirmou que o mercado desses contratos vive um momento especial e possui uma reserva acima dos R$ 500 bilhões.

De acordo com Rossi, o objetivo do setor é ter um crescimento real de 5% ao ano. "É o nosso objetivo para os próximos três anos. Estamos com energia e possibilidade que aconteça", afirmou. Ele disse que o mercado de seguros representava 1% do Produto Interno Bruto (PIB) na década de 1990 e chegou próximo de 6% em 2012, o que mostra grande transformação no mundo de indenizações.

Rossi atribui esta transformação no mercado ao trabalho intenso das seguradoras para entender o que a população gostaria de ter, além de ser fruto de um país mais rico.

No entanto, o novo presidente da CNseg disse que o Brasil ainda está muito longe de alcançar o patamar de países avançados. "Somos a 15.ª nação do mundo em consumo de seguro. A penetração do seguro nas famílias está muito aquém e daquilo que é importante para o País. A seguradora tem papel de complementar em áreas onde o Estado não tem condições de fazer a cobertura completa", disse.

"O mundo do seguros é muito complexo, é grande e com perspectiva de crescimento ainda maior." Rossi disse que cem mil profissionais trabalham na atividade no País, que 1 bilhão de procedimentos médicos foram pagos em 2012 e 500 mil bebês nasceram por meio dos planos de saúde suplementar e outros 500 mil benefícios diretos por morte foram despendidos. "Os hospitais são cobertos pela saúde suplementar, principal fonte de pagamento dos grandes hospitais do País", disse. O novo presidente do CNseg, que também preside a Bradesco Seguros, assume a presidência da confederação em substituição a Jorge Hilário Gouvêa Vieira, que esteve à frente da entidade nos últimos três anos.

Carro popular

Rossi disse que há grande possibilidade de ser implementado este ano no país o seguro de automóvel popular. Segundo o novo presidente da CNseg, o seguro de automóvel atualmente é destinado para quem tem nível de carro alto e mais caro.

"Quem tem carro mais antigo não tem cobertura porque temos um conjunto de normas e leis que não permite usar peças não originais e faz o seguro ser mais difícil de ser colocado para esta camada da população. A reutilização de peças ou não originais faria com que o preço do seguro caísse no País", declarou.

Conforme Rossi, a construção desse novo produto é trabalhada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). "A construção de um produto é um pouco morosa, mas há grande possibilidade de que ocorra este ano", afirmou. Ele também defendeu a necessidade de ampliação do seguro-saúde, como VGBL saúde.

"Opaís tem um problema. Nós estamos vivendo cada dia mais e, se não construirmos uma provisão para que uma pessoa, agora com 30 anos, possa bancar a saúde quando precisar, o governo não terá condições de bancar a saúde para todo mundo", disse.

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