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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h33.
Entre os homens, o crescimento da renda em 2005 foi de 3,9%; para as mulheres, o valor teve acréscimo de 6,3%. Outro indicador também apontou melhora da situação para a mão-de-obra feminina: enquanto em 2004 a renda conseguida pelas trabalhadoras representava 69,5% da dos homens em 2004, a proporção subiu para 71,2% em 2005.
A pesquisa do IBGE também mostrou que a renda vem, lentamente, se desconcentrando. "Do total das remunerações de trabalho, os 10% ocupados com os maiores rendimentos detinham 47,1% em 1995 e 44,7% em 2005, enquanto os 10% ocupados com os menores rendimentos ficaram com 1,0% em 1995 e 1,1% em 2005".
Nos domicílios brasileiros, o IBGE apurou que o rendimento médio mensal ficou em 1 524 reais em 2005. Na análise agregada de todas as fontes de renda de um mesmo domicílio, a quantidade de moradias com rendimento de até 1 salário mínimo ficou em 13,1%, e a dos que estavam na faixa de 20 salários mínimos, em 3,3%.
Ocupação
A população ocupada cresceu 2,9% em 2005 na comparação com 2004, o que significa a entrada de mais 2,5 milhões de pessoas no mercado de trabalho - desse contingente, 52% eram mulheres. "Essa maior participação feminina no acréscimo da população ocupada mostrou a contínua e cada vez maior inserção das mulheres no mercado de trabalho".
O nível de ocupação chegou a 56,8%, o maior nível desde 1996, mas inferior ainda, segundo o IBGE, aos níveis registrados na primeira metade da década de 1990.
Já a taxa de desocupação aumentou: passou de 8,9% em 2004 para 9,3% em 2005. A quantidade de mulheres desocupadas, 12,2%, ficou acima do de homens, de 7,1%, "indicando forte pressão das mulheres sobre o mercado de trabalho".