Relatório rebaixa níveis de inovação dos países da AL
Em relação ao Brasil, Daniela opinou que o país "está fazendo bem", enquanto a situação da Venezuela foi alvo de criticas
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2012 às 09h39.
Genebra - A maioria dos países latino-americanos possuem níveis de inovação mais baixos do que os outros com o mesmo Produto Interno Bruto (PIB) per capita, embora exista algumas exceções, como o Chile, que tem a maior capacidade de inovação do continente.
Essa afirmação faz parte das conclusões contidas no relatório sobre o Índice de Inovação Global 2012, que foi apresentado nesta terça-feira pelo diretor da organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), Francis Gurry.
Colômbia, Paraguai, Guatemala e Nicarágua se situam acima da média do índice de inovação em relação aos países com a mesma renda per capita, enquanto Honduras, Bolívia, Equador, El Salvador, México, Venezuela, Costa Rica, Brasil, Argentina e Peru registram um índice inferior com base neste mesmo critério.
A pesquisadora do projeto, Daniela Benavente, afirmou à agência Efe que o México, por exemplo, poderia "fazer muito melhor" neste aspecto. Apesar de ter um PIB per capita maior que o de outros países da região, como o Peru, Chile ou Colômbia, o país se encontra abaixo destes em inovação.
Em relação ao Brasil, Daniela opinou que o país "está fazendo bem", enquanto a situação da Venezuela foi alvo de criticas. O país tem um dos índices mais baixos em inovação do mundo, comparável com o de Uganda, que tem um PIB per capita 9,5 vezes menor.
Segundo o relatório divulgado nesta terça, a Suíça, com 68,2, ocupa o primeiro lugar mundial entre os países com maior capacidade de inovação, seguido de Suécia, Cingapura e Finlândia.
O relatório também aponta que a maioria dos países latino-americanos perdeu posições em relação aos índices registrados em 2011. No entanto, essa queda não é atribuída a uma perda de capacidade de inovação em termos absolutos, mas em relativos, ou seja, em comparação com outros países e regiões.
Desta forma, o Chile - o país latino-americano com maior índice de inovação - passou de 38º ao 39º lugar, enquanto o Brasil perdeu 14 posições e se encontra em 58º.
A Costa Rica, que perdeu 15 posições e se encontra em 60º no índice de inovação, e a Venezuela, que perdeu 16 e ocupa o 118º lugar, foram as maiores quedas registradas no relatório.
Os únicos países da região que apresentaram melhoras em sua qualificação foram: a Colômbia, que subiu seis posições e passou a ocupar o 65º lugar, o Peru, que subiu 8 e se encontra em 75º, a Nicarágua, que subiu 5 lugares e se situa em 105º, e o México, que passou de 81º para 79º.
Genebra - A maioria dos países latino-americanos possuem níveis de inovação mais baixos do que os outros com o mesmo Produto Interno Bruto (PIB) per capita, embora exista algumas exceções, como o Chile, que tem a maior capacidade de inovação do continente.
Essa afirmação faz parte das conclusões contidas no relatório sobre o Índice de Inovação Global 2012, que foi apresentado nesta terça-feira pelo diretor da organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), Francis Gurry.
Colômbia, Paraguai, Guatemala e Nicarágua se situam acima da média do índice de inovação em relação aos países com a mesma renda per capita, enquanto Honduras, Bolívia, Equador, El Salvador, México, Venezuela, Costa Rica, Brasil, Argentina e Peru registram um índice inferior com base neste mesmo critério.
A pesquisadora do projeto, Daniela Benavente, afirmou à agência Efe que o México, por exemplo, poderia "fazer muito melhor" neste aspecto. Apesar de ter um PIB per capita maior que o de outros países da região, como o Peru, Chile ou Colômbia, o país se encontra abaixo destes em inovação.
Em relação ao Brasil, Daniela opinou que o país "está fazendo bem", enquanto a situação da Venezuela foi alvo de criticas. O país tem um dos índices mais baixos em inovação do mundo, comparável com o de Uganda, que tem um PIB per capita 9,5 vezes menor.
Segundo o relatório divulgado nesta terça, a Suíça, com 68,2, ocupa o primeiro lugar mundial entre os países com maior capacidade de inovação, seguido de Suécia, Cingapura e Finlândia.
O relatório também aponta que a maioria dos países latino-americanos perdeu posições em relação aos índices registrados em 2011. No entanto, essa queda não é atribuída a uma perda de capacidade de inovação em termos absolutos, mas em relativos, ou seja, em comparação com outros países e regiões.
Desta forma, o Chile - o país latino-americano com maior índice de inovação - passou de 38º ao 39º lugar, enquanto o Brasil perdeu 14 posições e se encontra em 58º.
A Costa Rica, que perdeu 15 posições e se encontra em 60º no índice de inovação, e a Venezuela, que perdeu 16 e ocupa o 118º lugar, foram as maiores quedas registradas no relatório.
Os únicos países da região que apresentaram melhoras em sua qualificação foram: a Colômbia, que subiu seis posições e passou a ocupar o 65º lugar, o Peru, que subiu 8 e se encontra em 75º, a Nicarágua, que subiu 5 lugares e se situa em 105º, e o México, que passou de 81º para 79º.