Relatório de emprego nos EUA indica crescimento estável
Segundo o Departamento de Trabalho, empregadores acrescentaram 157 mil postos no mês passado
Da Redação
Publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 12h22.
Washington - Os Estados Unidos registraram um crescimento modesto do emprego em janeiro e os ganhos nos dois meses anteriores foram maiores do que divulgado inicialmente.
As informações dão suporte à perspectiva de retomada da recuperação econômica apesar de uma contração na produção nos três últimos meses de 2012.
Os empregadores acrescentaram 157 mil postos a suas folhas de pagamento no mês passado, informou o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira. Houve ainda mais 127 mil postos criados em novembro e dezembro do que informado anteriormente.
A taxa de desemprego, entretanto, avançou 0,1 ponto percentual, para 7,9 por cento.
O relatório também mostrou um aumento nos ganhos por hora e sólidos avanços no emprego nos setores de construção e varejo.
O resultado do mercado de trabalho deve aliviar preocupação sobre o risco de recessão na economia, que cresceu após a divulgação na quarta-feira de uma contração do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre.
O PIB contraiu a uma taxa anual de 0,1 por cento no quarto trimestre, devido a uma forte desaceleração no ritmo do acúmulo de estoques e uma queda nos gastos de defesa. A supertempestade que atingiu a Costa Leste no final de outubro também pesou na produção.
Economistas consultados pela Reuters esperavam que os empregadores tivessem acrescentado 160 mil cargos e que a taxa de desemprego permaneceria em 7,8 por cento no mês passado.
O crescimento do emprego em 2012 teve uma média de 181 mil por mês, mas não suficiente para reduzir o desemprego de forma significativa. Economistas dizem que é necessário ganhos no emprego acima de 250 mil por mês por um longo período.
A queda na taxa de desemprego em relação ao pico de 10 por cento em outubro de 2009 deveu-se principalmente ao fato de alguns norte-americanos desempregados desiludidos terem desistido de buscar trabalho num cenário de fracas perspectivas.
A proporção da população em idade ativa com emprego está abaixo de 60 por cento há quase quatro anos.
Todos os ganhos de emprego em janeiro foram no setor privado, onde a contratação foi tão generalizada como em dezembro e os declínios do emprego no setor público permaneceram moderados.
O setor de produção de bens registrou o terceiro mês de sólidos ganhos, com o emprego na indústria avançando pelo quarto mês seguido. As folhas de pagamento em construção aumentaram em 28 mil cargos, após alta de 30 mil em dezembro.
Dentro do vasto setor serviços privados, os empregos no varejo subiram em 32.600 após alta de 11.200 em dezembro. Com isso o emprego no varejo aumentou por sete meses consecutivos.
A média de ganhos por hora subiu quatro centavos no mês passado, mostrando uma alta estável. Eles avançaram 2,1 por cento nos 12 meses até janeiro.
Atualizado às 13h21min
Washington - Os Estados Unidos registraram um crescimento modesto do emprego em janeiro e os ganhos nos dois meses anteriores foram maiores do que divulgado inicialmente.
As informações dão suporte à perspectiva de retomada da recuperação econômica apesar de uma contração na produção nos três últimos meses de 2012.
Os empregadores acrescentaram 157 mil postos a suas folhas de pagamento no mês passado, informou o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira. Houve ainda mais 127 mil postos criados em novembro e dezembro do que informado anteriormente.
A taxa de desemprego, entretanto, avançou 0,1 ponto percentual, para 7,9 por cento.
O relatório também mostrou um aumento nos ganhos por hora e sólidos avanços no emprego nos setores de construção e varejo.
O resultado do mercado de trabalho deve aliviar preocupação sobre o risco de recessão na economia, que cresceu após a divulgação na quarta-feira de uma contração do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre.
O PIB contraiu a uma taxa anual de 0,1 por cento no quarto trimestre, devido a uma forte desaceleração no ritmo do acúmulo de estoques e uma queda nos gastos de defesa. A supertempestade que atingiu a Costa Leste no final de outubro também pesou na produção.
Economistas consultados pela Reuters esperavam que os empregadores tivessem acrescentado 160 mil cargos e que a taxa de desemprego permaneceria em 7,8 por cento no mês passado.
O crescimento do emprego em 2012 teve uma média de 181 mil por mês, mas não suficiente para reduzir o desemprego de forma significativa. Economistas dizem que é necessário ganhos no emprego acima de 250 mil por mês por um longo período.
A queda na taxa de desemprego em relação ao pico de 10 por cento em outubro de 2009 deveu-se principalmente ao fato de alguns norte-americanos desempregados desiludidos terem desistido de buscar trabalho num cenário de fracas perspectivas.
A proporção da população em idade ativa com emprego está abaixo de 60 por cento há quase quatro anos.
Todos os ganhos de emprego em janeiro foram no setor privado, onde a contratação foi tão generalizada como em dezembro e os declínios do emprego no setor público permaneceram moderados.
O setor de produção de bens registrou o terceiro mês de sólidos ganhos, com o emprego na indústria avançando pelo quarto mês seguido. As folhas de pagamento em construção aumentaram em 28 mil cargos, após alta de 30 mil em dezembro.
Dentro do vasto setor serviços privados, os empregos no varejo subiram em 32.600 após alta de 11.200 em dezembro. Com isso o emprego no varejo aumentou por sete meses consecutivos.
A média de ganhos por hora subiu quatro centavos no mês passado, mostrando uma alta estável. Eles avançaram 2,1 por cento nos 12 meses até janeiro.
Atualizado às 13h21min