Relação etanol/gasolina sobe em SP e atinge 66,55%
O aumento nos preços da gasolina, por causa da volta da Cide, também está abrindo espaço para reajustes nos valores do etanol no varejo
Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2015 às 13h24.
São Paulo - A relação entre os preços do etanol e os da gasolina avançou e atingiu 66,55% na primeira semana de fevereiro na capital paulista, na comparação com 65,17% na última semana de janeiro, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
"Ainda é a mais baixa desde 2009, mas já começa a embicar para cima, e deve manter-se nessa trajetória ao longo dos próximos meses", estimou o economista e coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, André Chagas.
De acordo com Chagas, o aumento nos preços da gasolina, por causa da volta da Cide, também está abrindo espaço para reajustes nos valores do etanol no varejo.
No IPC, que mede a inflação na cidade de São Paulo, a gasolina subiu 3,75% na primeira leitura deste mês, após 0,65% no fechamento de janeiro.
Já o álcool combustível ficou com uma taxa de 4,17%, depois de 1,93%. "Se a sazonalidade (desfavorável, com a entressafra) se confirmar, a relação entre os preços deve permanecer elevada até meados de abril, quando reinicia o ciclo de colheita e processamento da safra de cana-de-açúcar", avaliou.
Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.
A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder da gasolina. Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.
São Paulo - A relação entre os preços do etanol e os da gasolina avançou e atingiu 66,55% na primeira semana de fevereiro na capital paulista, na comparação com 65,17% na última semana de janeiro, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
"Ainda é a mais baixa desde 2009, mas já começa a embicar para cima, e deve manter-se nessa trajetória ao longo dos próximos meses", estimou o economista e coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, André Chagas.
De acordo com Chagas, o aumento nos preços da gasolina, por causa da volta da Cide, também está abrindo espaço para reajustes nos valores do etanol no varejo.
No IPC, que mede a inflação na cidade de São Paulo, a gasolina subiu 3,75% na primeira leitura deste mês, após 0,65% no fechamento de janeiro.
Já o álcool combustível ficou com uma taxa de 4,17%, depois de 1,93%. "Se a sazonalidade (desfavorável, com a entressafra) se confirmar, a relação entre os preços deve permanecer elevada até meados de abril, quando reinicia o ciclo de colheita e processamento da safra de cana-de-açúcar", avaliou.
Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.
A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder da gasolina. Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.