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Regime de Kadafi tinha armas químicas não declaradas

A Organização para a Proibição das Armas Químicas confirmou que material foi encontrado em um depósito na Líbia

Combatente do CNT: material foi achado pelo grupo (Philippe Desmazes/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2012 às 13h00.

A Organização para a Proibição das Armas Químicas (OIAC) confirmou nesta sexta-feira que um depósito de armas, encontrado pelo Conselho Nacional de Transição (CNT) na Líbia depois da queda do regime de Muammar Kadafi, tinha armas químicas não declaradas.

"Uma equipe de inspetores da OIAC visitou a Líbia de 17 a 19 de janeiro de 2012 para verificar armas anteriormente não declaradas", indicou a OIAC em um comunicado, informando que a visita dos inspetores foi realizada a pedido das novas autoridades líbias.

"Os inspetores examinaram as munições, sobretudo os obuses, e determinaram que são munições químicas e que, portanto, devem ser declaradas", disse a OIAC.

No dia 28 de novembro, o CNT havia afirmado oficialmente à OIAC que havia encontrado o que as novas autoridades pensavam que eram armas químicas não declaradas pelo regime anterior.

O regime de Kadafi aderiu em 2004 à OIAC, cuja sede encontra-se em Haia, mas ainda precisava eliminar 11,5 toneladas de gás mostarda, ou seja, 45% de suas reservas iniciais, quando começou a rebelião, em fevereiro de 2011.

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"Uma equipe de inspetores da OIAC visitou a Líbia de 17 a 19 de janeiro de 2012 para verificar armas anteriormente não declaradas", indicou a OIAC em um comunicado, informando que a visita dos inspetores foi realizada a pedido das novas autoridades líbias.

"Os inspetores examinaram as munições, sobretudo os obuses, e determinaram que são munições químicas e que, portanto, devem ser declaradas", disse a OIAC.

No dia 28 de novembro, o CNT havia afirmado oficialmente à OIAC que havia encontrado o que as novas autoridades pensavam que eram armas químicas não declaradas pelo regime anterior.

O regime de Kadafi aderiu em 2004 à OIAC, cuja sede encontra-se em Haia, mas ainda precisava eliminar 11,5 toneladas de gás mostarda, ou seja, 45% de suas reservas iniciais, quando começou a rebelião, em fevereiro de 2011.

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