(IltonRogerio/Getty Images)
Lucas Agrela
Publicado em 14 de julho de 2019 às 18h03.
Última atualização em 15 de julho de 2019 às 14h04.
São Paulo -- A Reforma Tributária que será proposta pelo Ministério da Economia poderá reduzir a alíquota máxima do Imposto de Renda. Para pessoas físicas, o limite passaria de 27,5% para 25%. Para empresas, ele iria de 34% a 25%. A faixa salarial isenta do imposto também deve subir. As informações foram divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo.
Marcos Cintra, secretário especial da Receita Federal, analisa formas de reduzir o percentual e considera como opção a transferência da CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) para o novo Imposto sobre Pagamentos, que seria aplicado a qualquer transação. A medida elevaria o valor considerado de 0,3% para 0,5% -- tanto para pagador quanto para recebedor.
A maior redução da alíquota do IR, a das empresas, seria possível com o fim da CSLL e da contribuição previdenciária ao INSS. Isso seria o suficiente para levar o percentual a 25%. Para reduzir o valor ainda, será necessário que a equipe do governo tome mais medidas de desoneração.
Às pessoas físicas, o presidente Jair Bolsonaro prometeu isenção de IR aos trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos -- mas especialistas consideram tal medida inviável no contexto atual da economia brasileira.