Economia

Reforma da Previdência é repudiada por parlamentares da oposição

Em debate realizado na PUC-SP, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) declarou que a reforma deve ser combatida pela sociedade brasileira

Paulo Teixeira: o parlamentar alegou que o governo Temer não dispõe da legitimidade necessária para avançar tal proposta, que afetará a vida de toda a sociedade brasileira (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Paulo Teixeira: o parlamentar alegou que o governo Temer não dispõe da legitimidade necessária para avançar tal proposta, que afetará a vida de toda a sociedade brasileira (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de março de 2017 às 21h59.

São Paulo - A reforma da Previdência proposta pelo governo Temer e em tramitação na Câmara deve ser combatida pela sociedade brasileira, afirmou nesta segunda-feira, 27, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) em debate realizado no teatro Tucarena, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Para justificar sua posição, o parlamentar alegou que o governo Temer não dispõe da legitimidade necessária para avançar tal proposta, que afetará a vida de toda a sociedade brasileira por um longo período.

"Uma reforma na Previdência só pode acontecer quando o Brasil tiver um governo legítimo, eleito, que debateu e ganhou nas urnas este projeto, um governo que conte a verdade para a sociedade brasileira."

O evento contou a participação de mais de 30 convidados de vários segmentos, entre intelectuais, acadêmicos, economistas, juristas e artistas.

"Temos que dizer chega. Precisamos reverter este quadro e derrotá-los. Precisamos pressionar os deputados nas redes contra a aprovação (da reforma), assim como ir às ruas e mostrar nossa posição", disse Teixeira, que é um dos organizadores do encontro "Jornada pela Democracia - Em Defesa da aposentadoria".

Outro parlamentar presente foi o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), que citou relatos na Câmara de que alguns parlamentares do PSDB estão cedendo à pressão popular contra a aprovação da medida.

"Ouvi que 20 deputados tucanos disseram que não vão votar a proposta, pois estão sentindo a pressão em suas bases eleitorais", afirmou.

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