Redução da pobreza está estagnada na AL, diz Cepal
Ao todo, 167 milhões de pessoas que vivem nessa condição, o que significam cinco milhões de pobres a mais em comparação a 2012
Da Redação
Publicado em 26 de janeiro de 2015 às 13h58.
Santiago - A redução da pobreza e a indigência na América Latina ficaram estagnadas em 2014, em um contexto de desaceleração econômica na região, conforme indicou nesta segunda-feira um relatório da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal).
"A pobreza afetou em 2014 a 28% da população da América Latina, o que revela que seu processo de redução ficou estagnado em torno desse patamar desde 2012", afirmou o relatório 'Panorama social da América Latina 2014' apresentado na sede da Cepal em Santiago.
O percentual de pobreza do ano passado se traduz em 167 milhões de pessoas que vivem nessa condição, o que significam cinco milhões de pobres a mais em comparação a 2012.
As projeções da Cepal indicam que em 2014, 71 milhões de pessoas se encontravam na extrema pobreza ou indigência, o que significa cerca de 12% da população em relação a 11,7% de 2013, aponta o documento.
A pobreza na região se produz em meio à desaceleração econômica da América Latina, afetada pela queda das exportações principalmente a China, somado ao modesto crescimento econômico para 2014, de 2,2%.
"A recuperação da crise financeira internacional não parece ter sido aproveitada suficientemente para o fortalecimento de políticas de proteção social que diminuam a vulnerabilidade em relação aos ciclos econômicos", disse Alicia Bárcena, secretária executiva da Cepal.
O relatório indica que cinco dos 12 países com informação disponível em 2013 registraram redução da pobreza.
Entre os países que registraram significativas reduções na pobreza estão Paraguai (de 49,6% para 40,7%), Colômbia (de 32,9% para 30,7%), Peru (de 25,8% para 23,9%) e Chile (de 10,9% a 7,8%).
O Brasil recuou de 18,6% para 18%, o Uruguai, de 6,1% para 5,7%), o Panamá (de 24% para 23,2%) e a Costa Rica (de 17,8% para 17%).
A Venezuela registrou um aumento da pobreza, de 25,4% para 32,1% entre 2012 e 2013, enquanto a Argentina registrou 4,3%, e o México 37,1%, com dados até 2012.
Santiago - A redução da pobreza e a indigência na América Latina ficaram estagnadas em 2014, em um contexto de desaceleração econômica na região, conforme indicou nesta segunda-feira um relatório da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal).
"A pobreza afetou em 2014 a 28% da população da América Latina, o que revela que seu processo de redução ficou estagnado em torno desse patamar desde 2012", afirmou o relatório 'Panorama social da América Latina 2014' apresentado na sede da Cepal em Santiago.
O percentual de pobreza do ano passado se traduz em 167 milhões de pessoas que vivem nessa condição, o que significam cinco milhões de pobres a mais em comparação a 2012.
As projeções da Cepal indicam que em 2014, 71 milhões de pessoas se encontravam na extrema pobreza ou indigência, o que significa cerca de 12% da população em relação a 11,7% de 2013, aponta o documento.
A pobreza na região se produz em meio à desaceleração econômica da América Latina, afetada pela queda das exportações principalmente a China, somado ao modesto crescimento econômico para 2014, de 2,2%.
"A recuperação da crise financeira internacional não parece ter sido aproveitada suficientemente para o fortalecimento de políticas de proteção social que diminuam a vulnerabilidade em relação aos ciclos econômicos", disse Alicia Bárcena, secretária executiva da Cepal.
O relatório indica que cinco dos 12 países com informação disponível em 2013 registraram redução da pobreza.
Entre os países que registraram significativas reduções na pobreza estão Paraguai (de 49,6% para 40,7%), Colômbia (de 32,9% para 30,7%), Peru (de 25,8% para 23,9%) e Chile (de 10,9% a 7,8%).
O Brasil recuou de 18,6% para 18%, o Uruguai, de 6,1% para 5,7%), o Panamá (de 24% para 23,2%) e a Costa Rica (de 17,8% para 17%).
A Venezuela registrou um aumento da pobreza, de 25,4% para 32,1% entre 2012 e 2013, enquanto a Argentina registrou 4,3%, e o México 37,1%, com dados até 2012.